29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20l - Avaliação das Ações de Controle de Processos Endêmicos |
27803 - AÇÕES EDUCATIVAS E A (CO)PARTICIPAÇÃO DE LÍDERES COMUNITÁRIOS NA DISCUSSÃO DA TUBERCULOSE ANGÉLICA APARECIDA AMARANTE TERRA - IF SUDESTE MG, GIRLENE ALVES DA SILVA - UFJF, SUZANA VALE RODRIGUES - F SUDESTE MG, ÉRIKA ANDRADE E SILVA - UFJF, ISABEL CRISTINA GONÇALVES LEITE - UFJF, JÚLIA BORGES FIGUEIREDO. - UFJF, BÁRBARA APARECIDA SOUZA CORREIA. - UFJF, CAMILA RIBEIRO ARAUJO - UFJF, DANIEL FLAUZINO DE FARIA. - UFJF, IZABELLA NUNES AMBROZINI DE SOUSA. - UFJF
Apresentação/Introdução Identificar os sintomas característicos da tuberculose (TB) precocemente é o alvo para interromper a cadeia de transmissão da doença. Os trabalhos educativos desenvolvidos pelos profissionais de saúde devem envolver a participação de líderes comunitários para discutir a problemática em seu contexto social, diante das necessidades de sua população (MACHADO et al, 2011).
Objetivos Analisar a realização de ações educativas desenvolvidas pelos profissionais de saúde e a (co)participação de líderes comunitários para discutir sobre o problema da tuberculose.
Metodologia Estudo de caráter avaliativo, transversal e descritivo com pacientes de TB em tratamento na atenção primária e no serviço de referência de um município prioritário mineiro. Foi utilizado um questionário baseado no PCATool, validado e adaptado para a TB no Brasil. As respostas foram categorizadas por um escala tipo Likert, com valores de um a cinco. Os dados foram tabulados e codificados no programa estatístico SPSS e as variáveis analisadas por estatísticas descritivas segundo a frequência. As seguintes variáveis foram analisadas: campanhas explicativas sobre a TB e (co)participação de líderes comunitários para discussão do problema na comunidade
Resultados Identificamos que 60,8% dos pacientes “nunca ou quase nunca” observaram campanhas educativas para orientação da comunidade a respeito da TB desenvolvidas pelos profissionais de saúde. Daqueles que já tinham algum conhecimento sobre o conteúdo da doença, 15,2% responderam que “às vezes”notavam que os profissionais de saúde da sua comunidade discutiam o problema. Quando questionados sobre o elo entre a unidade de saúde com a comunidade para ampliar a discussão pelo apoio de líderes comunitários, cerca de 83% responderam que “nunca ou quase nunca” essa ação ocorria, ao passo que apenas 4,3% relataram que “às vezes” a participação comunitária era efetiva nesse caso.
Conclusões/Considerações Apesar de existirem campanhas sobre a TB, o estudo apontou a não resolutividade dessas ações no controle da doença. Grande parcela dos pacientes não tem o conhecimento suficiente para evitar a transmissibilidade da TB, aumento as chances do diagnóstico tardio e os crescentes casos de multidroga-resistência. É preciso envolver a comunidade para discussão, abrangendo o contexto social para percepção dos sintomas característicos da TB precocemente.
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