29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20l - Avaliação das Ações de Controle de Processos Endêmicos |
22124 - A PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE O DIAGNÓSTICO DE TUBERCULOSE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ÉRIKA ANDRADE E SILVA - UFJF, GIRLENE ALVES DA SILVA. - UFJF, ISABEL CRISTINA GONÇALVES LEITE - UFJF, ANGÉLICA APARECIDA AMARANTE TERRA - IF SUDESTE MG, JÚLIA BORGES FIGUEIREDO. - UFJF, SUZANA VALE RODRIGUES - IF SUDESTE MG, BÁRBARA APARECIDA SOUZA CORREIA - UFJF, CAMILA RIBEIRO ARAÚJO - UFJF, DANIEL FLAUZINO DE FARIA - UFJF, IZABELLA NUNES AMBROZINI DE SOUSA - UFJF
Apresentação/Introdução O atraso no diagnóstico da tuberculose (TB) é uma das causas da alta prevalência da doença e está associado à demora na busca dos cuidados em saúde; dificuldade de acesso aos serviços de saúde; ou insucesso destes para diagnóstico em tempo oportuno. Reconhece-se a importância da Atenção Primária à Saúde (APS), na implementação de ações de vigilância, prevenção e controle da doença (BELAY, 2013).
Objetivos Analisar o acesso ao diagnóstico de tuberculose nos serviços de Atenção Primária à Saúde do município.
Metodologia Estudo avaliativo com desenho transversal. Utilizado questionário PCATool, versão adaptada para avaliar atenção a TB. 609 profissionais da APS participaram do estudo. Para este estudo foram eleitas 4 variáveis, resultando em 2 indicadores. Indicador 1: Desempenho do serviço de saúde procurado pelo usuário com sinais e sintomas de TB (porta de entrada, proximidade em relação ao domicílio, tempo para conseguir consulta). Indicador 2: Tempo de diagnóstico (frequência do tempo em dias para conseguir atendimento e receber o diagnóstico).A codificação e tabulação dos dados foram realizadas no SPSS e realizada análises estatísticas das variáveis do estudo.
Resultados De acordo com os profissionais entrevistados, a porta de entrada mais acessada pelo usuário com sinais e sintomas de TB são as unidades da APS (82,3%), seguido de hospitais gerais e PA (14,7%) e ambulatório de referência (3%). 69,1% dos entrevistados responderam que sempre ou quase sempre os usuários procuram a unidade de saúde mais próxima do seu domicílio. Para conseguir atendimento quando apresentam sinais e sintomas de TB, 71,8% dos entrevistados afirmam que os pacientes precisam buscar somente 1 vez o serviço de saúde. Contudo, para receberem o diagnóstico, 51% disseram que os usuários esperam por até uma semana e os demais afirmaram que esperam por 2 semanas ou mais.
Conclusões/Considerações A APS vem se consolidando como porta de entrada no município. A distância dos serviços em relação ao domicilio foi considerada no momento da busca de cuidados. O acesso ao atendimento é em tempo oportuno, mas há “atraso no diagnóstico”, mesmo utilizando o TRM, que permite resultado laboratorial em 24 hs. A APS desempenha bem a regulação de fluxo, mas apresenta falhas favoráveis a perda do paciente na rede e continuidade da cadeia de transmissão.
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