29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20l - Avaliação das Ações de Controle de Processos Endêmicos |
21855 - HIV NO CÁRCERE: ASSISTÊNCIA PRESTADA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM O VÍRUS PARA PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO SEXUAL PEDRO AUGUSTO BOSSONARIO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, ERIKA APARECIDA CATOIA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, NANCI MICHELE SAITA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, GLAUBER PALHA DOS SANTOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, LÍVIA MARIA LOPES - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, ALINE APARECIDA MONROE - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP
Apresentação/Introdução Devido à alta prevalência da infecção pelo HIV no ambiente carcerário, bem como ao fato da infecção pelo HIV ocorrer principalmente pela exposição sexual, estudos tem privilegiado a identificação de fragilidades e vulnerabilidades para o enfrentamento do agravo no contexto prisional.
Objetivos Analisar a assistência prestada às pessoas que vivem com HIV para prevenção da transmissão sexual do vírus no âmbito prisional.
Metodologia Trata-se de um estudo descritivo, cuja coleta de dados foi realizada em seis unidades prisionais da região de Ribeirão Preto no período de agosto a novembro de 2015. A população do estudo constituiu-se pelas pessoas privadas de liberdade há mais de 6 meses com HIV. Utilizou-se um instrumento estruturado com variáveis: sociodemográficas e comportamentais; trajetória no sistema prisional; clínicas e de acompanhamento dos casos e sobre a coordenação (integração) das ações e serviços de saúde para assistência às pessoas que vivem com HIV nas unidades prisionais. Na análise dos dados utilizou-se técnicas estatísticas descritivas e Analise de Correspondência Múltipla.
Resultados Foi identificado desempenho insatisfatório dos serviços em relação à oferta de orientações sobre planejamento familiar e prática de sexo seguro e desempenho satisfatório em relação à distribuição de preservativos. As unidades de saúde prisionais tiveram desempenho regular quanto a disponibilidade de exames sorológicos, disponibilidade de cartazes e/ou panfletos educativos sobre HIV e questionamento dos profissionais em relação à regularidade do uso dos medicamentos antirretrovirais.
Conclusões/Considerações Nesse estudo, verificou-se a disponibilização de insumos para a prática do sexo seguro no âmbito prisional sem respectivas ações educativas para a efetiva prevenção da transmissão do HIV. Dessa forma, o estudo alerta às unidades de saúde prisionais para a necessidade de prover assistência em saúde que visem a conscientização dos detentos quanto ao seu papel na prevenção da transmissão do vírus.
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