28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20h - Avaliação da qualidade da atenção |
25501 - IMPLEMENTAÇÃO DO FAST TRACK NA UPA DE MAIOR NÚMERO DE ATENDIMENTOS DE BELO HORIZONTE: MAIS RÁPIDO, MELHOR E SEM GASTAR MAIS DANILO BORGES MATIAS - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, ANA AUGUSTA PIRES COUTINHO - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, CAMILA DE ARAÚJO DORNELAS - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, LEONARDO CARVALHO DA PAIXÃO - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, DAYANNE PEREIRA NEISON GONÇALVES - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, LUCIANA FROEDE - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS, BÁRBARA MONTEIRO - HOSPITAL METROPOLITANO ODILON BEHRENS
Período de Realização A implementação ocorreu a partir de 15/01/18, com um período anterior de planejamento de 4 meses.
Objeto da Experiência Implantação de modelo operacional com aplicação dos conceitos do Lean Healthcare e do Fast Track em uma UPA de Belo Horizonte.
Objetivos Reduzir tempo de espera para atendimento dos pacientes de baixa complexidade e a superlotação de forma segura
Definir uma metodologia de ajustes centrados em processos, não em pessoas
Aumentar a satisfação do usuário e trabalhador
Sistematizar o processo de implementação para facilitar a reprodução.
Metodologia Utilizou-se ferramentas do Lean e Fast Track para o planejamento das ações. Reordenou-se o atendimento, sem aumento de pessoal, separando o fluxo dos pacientes de menor risco e necessidade de recursos (Protocolo de Manchester). O gabinete de crise foi instalado e um plano de contingência com cartões de ação para acionamento em caso de tempo de espera acima do recomendado foi implementado. Análises descritivas e comparativas foram realizadas a partir de dados extraídos do Prontuário Eletrônico.
Resultados Com atendimento médio de 352 pacientes/dia houve redução da mediana do tempo de espera dos pacientes classificados como verdes: clínica médica de 3:53h para 1:34h (60%), ortopedia de 1:29h para 1:16h (15%) e cirurgia geral de 1:21h para 1:06h (19%). Redução do tempo de espera dos pacientes classificados como amarelos: clínica médica de 64min para 37min (42%), ortopedia de 33min para 22min (33%) e cirurgia geral de 41min para 36min (12%). Redução do número de AIH de 402 para 365/mês.
Análise Crítica Otimizar os recursos disponíveis, envolver toda equipe, da preparação à implementação das ações, organizar o processo de trabalho e monitorar os resultados foram necessários para o alcance dos objetivos. Destaca-se o envolvimento de todos atores do processo, com a presença cotidiana da alta gestão no local da intervenção. Os resultados apontam o impacto em todos os processos de atendimento, demonstrando ser um dispositivo com potência para transformar a gestão do cuidado na unidade de urgência.
Conclusões e/ou Recomendações É conhecido o cenário nacional de superlotação das unidades de urgência, em particular das UPA. Em BH esse cenário não é diferente e tem sido matéria importante na mídia em particular pela tensão na porta de entrada pelo elevado tempo de espera para atendimento. A experiência de implantação do novo modelo demonstra uma oportunidade para qualificar a assistência com redução do tempo de espera para o atendimento de forma sustentável.
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