28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20h - Avaliação da qualidade da atenção |
21779 - AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE DO CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE UM MUNÍCIPIO DO INTERIOR DO CEARÁ JOÃO VITOR TEIXEIRA DE SOUSA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, MARIA DO SOCORRO MELO CARNEIRO - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, JAMILLY COELHO TEIXEIRA BRAGA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, MARIANA MOREIRA DA COSTA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, AMANDA MARIA BRAGA VASCONCELOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, JACIARA ALVES DE SOUSA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, DARLIANE KELLY BARROSO DE SOUSA - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, FLORÊNCIA GAMILEIRA NASCIMENTO - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ, BRUNO CAVALCANTE FROTA - SECRETÁRIA DE SAÚDE DE SOBRAL, MARIA THAYANE JORGE FREIRE - UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
Apresentação/Introdução A cultura de segurança do paciente envolve a maneira de introduzir os cuidados em saúde com segurança, de forma que faça parte do cotidiano dos profissionais e que os erros não produzam soluções punitivas, mas agregadoras de conhecimento. Tem sido adotado com a perspectiva de transformar olhar dos profissionais de saúde. Na Atenção Primária à Saúde (APS) ainda é incipiente essa discussão.
Objetivos Avaliar a cultura de segurança do paciente nos Centros de Saúde da Família (CSF) de Sobral/CE mediante a aplicação da versão traduzida e validada do instrumento Medical Office Survey on Patient Safety Culture (MOSPSC).
Metodologia Estudo avaliativo, quantitativo, com aplicação do instrumento MOSPSC em três CSF de Sobral-CE. O instrumento é dividido em 12 sessões, sendo avaliada a primeira, que trata de segurança do paciente e qualidade. A pesquisa ocorreu de julho de 2017 a janeiro de 2018 e envolveu a participação de 37 profissionais de nível superior, técnico e médio que atuam nos CSF selecionados por sorteio, sendo incluídos aqueles que tivessem mais de três meses de atuação no CSF e aceitassem participar do estudo. Os resultados foram tabulados e a análise feita com base na literatura. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Vale do Acaraú com parecer nº 2.454.490.
Resultados Em relação ao não atendimento de problemas agudos em até 48 horas, 43,4% responderam não ocorrer no intervalo de tempo superior a um ano. Quanto à troca de prontuários, 35,14% disseram não saber se ocorreu, enquanto que 5,4% relataram acontecer pelo menos uma vez no mês. Sobre a indisponibilidade destes durante os atendimentos, 21,6% responderam não ocorrer a mais de um ano e 10,8% dizem acontecer pelo menos uma vez no mês. Em relação ao funcionamento de equipamentos, 24,3% dizem que estes funcionam normalmente a mais de um ano. Já sobre a disponibilidade de resultados laboratoriais, o maior percentual foi de 29,7% e diz que esses resultados não estavam disponíveis várias vezes no ano.
Conclusões/Considerações As três unidades avaliadas encontram-se dentro dos padrões, uma vez que nenhum escore supracitado revelou grandes preocupações, apesar dos resultados laboratoriais não estarem disponíveis 29,7% das vezes. Vale salientar a importância da segurança como cultura dentro dos serviços, podendo ser apresentada e incentivada através de educação permanente, pois muitos profissionais ainda seguem sem o conhecimento e reflexão desse processo dentro da APS.
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