28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20h - Avaliação da qualidade da atenção |
21738 - ANÁLISE DA COBERTURA TRANSFUSIONAL NO ESTADO DO TOCANTINS MARILDO DE SOUSA RIBEIRO - 1. HEMOCENTRO COORDENADOR DE PALMAS, POLLYANA GOMES DE SOUSA PIMENTA - 1. HEMOCENTRO COORDENADOR DE PALMAS, SILVIA FERNANDA PORTO DE OLIVEIRA SOUSA - 1. HEMOCENTRO COORDENADOR DE PALMAS
Apresentação/Introdução A cobertura hemoterápica no estado é realizada em sua totalidade pela Hemorrede do Tocantins, atendendo os leitos SUS e não SUS. Serviço de alta complexidade e muito oneroso para o estado, sendo o grande desafio equalizar a demanda e oferta. Faz-se necessária uma análise organizacional da Hemorrede do Tocantins a fim de avaliar se a cobertura transfusional continua assegurando a autossuficiência.
Objetivos Este estudo tem como objetivo dimensionar o fornecimento de produtos hemoterápicos no Tocantins pela Hemorrede Pública no atendimento à demanda dos leitos SUS e não SUS.
Metodologia Este estudo foi realizado considerando o ano de 2017, através do levantamento e sistematização de dados dos serviços de saúde do Tocantins e foram consideradas as unidades hospitalares da rede pública e privada.
Para calcular a demanda transfusional, o presente estudo observou os dados transfusionais dos anos anteriores a 2017, adotando a média de 8 bolsas de sangue por leito, por ano.
Foram utilizados os parâmetros da Portaria nº 790/MS, 22/04/2002, para definir o potencial de coleta de bolsas de sangue, a necessidade de hemocomponentes, cobertura da assistência hemoterápica e dimensionamento do déficit e/ou superávit de hemocomponentes na Hemorrede Pública do Estado do Tocantins e/ou das regiões de saúde.
Resultados Há no Tocantins 2988 leitos hospitalares. Em 2017 coletou-se 24.466 bolsas de sangue. Produziu-se 61452 hemocomponentes, o índice de processamento foi de 2,50. Foram distribuídos 25763 hemocomponentes para transfusão. Descartou-se 34617 hemocomponentes. O cálculo da necessidade de unidades de sangue foi realizado com base na média de 8 transfusões/leito/ano, de acordo com o histórico transfusional de 2010 a 2017. A capacidade operacional da Hemorrede é para coletar aproximadamente 118.656 bolsas/ano. Os descartes de hemocomponentes foram: conc.de hemácias 18,49%; conc. de plaquetas 72,19%; Plasma Fresco Congelado 85,43%. O superávit de hemocomponentes produzidos foi de 5590 unidades/ano
Conclusões/Considerações A Hemorrede assegurar que os hemocomponentes estejam disponíveis quando for preciso. Contudo o superdimensionamento dos estoques gera transtorno, uma vez que o produto é perecível. Os resultados culminam em um senso comum que já é uma recomendação do M. Saúde, atingir a meta de doações de sangue correspondentes a 2% da população, porém que este número deve ser equacionado a demanda e com maior número de doações espontâneas e de repetição.
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