27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20d - Avaliação das Ações das Doenças Crônicas Não Transmissíveis |
26985 - ANÁLISE DA PRODUÇÃO ONCOLÓGICA NO SUS: PRODUÇÃO AMBULATORIAL (SIA/SUS) E HOSPITALAR (SIH/SUS), NO PERÍODO DE 2008 A 2015, POR REGIÃO BRASILEIRA. LETÍCIA DA SILVA ALVES - UFRJ, PAULO EDUARDO XAVIER DE MENDONÇA - UFRJ, TATIANA CLARKSON MATTOS - UFRJ
Apresentação/Introdução As mudanças nos perfis demográfico e epidemiológico acarretam em diversos impactos para a população e para a organização dos serviços de saúde, sendo necessária uma reformulação da oferta, intensificando as ações e políticas voltadas para a saúde do idoso e para as doenças crônicas, como o câncer. Neste estudo, analisa-se a variação da produção de procedimentos em oncologia em função do tempo.
Objetivos Realizar análise temporal da produção oncológica ambulatorial e hospitalar, no SUS, no período de 2008 a 2015, verificando a influência das políticas, portarias, leis e outros acontecimentos importantes voltados para o cuidado de câncer no Brasil.
Metodologia As fontes de informações e os dados utilizados no estudo se compõem pelos dados coletados nos bancos de dados públicos, referentes ao período de 2008 a 2015. Os dados da produção ambulatorial- Quimioterapias e Radioterapias- foram coletados através do DATASUS por local de atendimento, e correspondem a quantidade aprovada de cada procedimento. Os dados da produção hospitalar- Cirurgias Oncológicas- correspondem às autorizações de internações hospitalares aprovadas. Para as análises utilizaram-se planilhas do Excel, onde se realizaram as análises brutas e elaboração dos gráficos. As análises estatísticas foram realizadas através do coeficiente de determinação e do p-Valor.
Resultados Os resultados demonstraram que existem diferenças regionais no que tange a distribuição de estabelecimentos, sendo essas diferenças causadas pelos investimentos realizados por cada região, perfil demográfico e epidemiológico e pelos parâmetros exigidos para expansão dos mesmos. Observar-se que apesar do crescimento do número de estabelecimentos habilitados, o mesmo ocorre em regiões cuja capacidade instalada já é alta- Sudeste, Sul e Centro Oeste. As regiões Norte e Nordeste apesar de também apresentarem crescimento no período, o mesmo ocorre de forma menos intensa.
Conclusões/Considerações O aumento da capacidade instalada, no que tange as unidades habilitadas, permitiu uma melhor distribuição do atendimento, favorecendo locais que possuíam vazios assistenciais, e retirando a sobrecarga dos grandes centros, no entanto, novas políticas e avaliações sistemáticas e permanentes das já existentes possibilitarão uma melhor adequação das ações no que tange à distribuição dos serviços oferecidos.
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