Comunicações Orais Curtas

27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC20d - Avaliação das Ações das Doenças Crônicas Não Transmissíveis

21406 - DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E OS FLUXOS DE TRABALHO INTERMUNICIPAIS EM UMA REGIÃO METROPOLITANA: HÁ REGIONALIZAÇÃO POSSÍVEL?
ADRIANA ROESE RAMOS - UFRGS, CAMILA LUANA OLIVEIRA REUTER - UFRGS, VILMA CONSTÂNCIA FIORAVANTE DOS SANTOS - UFRGS


Apresentação/Introdução
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis são agravos multifatoriais e de longa duração (BRASIL, 2014), que provocam mortes prematuras e a ineficiência nos cuidados possui implicações diretas no desenvolvimento de comorbidades (RAUPP et al, 2015). Os fluxos de trabalho intermunicipais em uma Região Metropolitana dificultam o atendimento desta população, especialmente na população jovem.


Objetivos
Analisar a organização dos municípios de uma região de saúde inserida em uma região metropolitana quanto ao atendimento de adoecidos crônicos trabalhadores em território diverso de moradia.


Metodologia
Estudo exploratório qualitativo, realizado na Região de Saúde 10 do estado do Rio Grande do Sul. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto aos Coordenadores da Atenção Básica (CAB) dos municípios, entre 2014 e 2015. As entrevistas foram categorizadas por temáticas a partir da análise de conteúdo. Está vinculado à pesquisa “Doenças Crônicas Não Transmissíveis e o Planejamento em Saúde: Os Desafios da Região Metropolitana de Porto Alegre-RS”, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (FAPERGS), no âmbito do Programa de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde, chamada FAPERGS/MS/CNPq/SESRS n. 002/2013.


Resultados
Os CAB reconhecem o aumento da demanda dos serviços devido ao adoecimento crônico. Para acompanhar os usuários, realizam atividades de prevenção e promoção em saúde, como grupos, academia de saúde, PSE e programações especiais. Em virtude das comorbidades acometerem a população jovem, devido aos fluxos intermunicipais pelas demandas de trabalho, há o uso da atenção básica em outros territórios. Os CAB relatam que este fluxo ocasiona aumento da demanda nos serviços municipais, mas não há discussão na região. Foi uníssona a alternativa de expansão no horário de atendimento, inclusive a sugestão de adicionar uma equipe em uma unidade chave, que recebe maior fluxo, para atender esta demanda.


Conclusões/Considerações
Os municípios reconhecem a problemática em foco e o impacto que a mesma possui, também relatam sugestões para modificar esta realidade. Mas é necessário que os mesmos discutam enquanto uma região de saúde, pensando na realização de um trabalho regionalizado, encontrando alternativas para prestar um cuidado mais efetivo aos adoecidos crônicos mais jovens que flutuam entre o município dormitório e o de trabalho.

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