27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20c - Avaliação e monitoramento como Instrumento de Gestão |
25391 - ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA E-SUS AB NA REGIÃO DE SAÚDE OESTE DE MINAS GERAIS DANIELA DIAS VASCONCELOS - UFSJ, REGINA CONSOLAÇÃO DOS SANTOS - UFSJ, CRISTIANO JOSÉ DA SILVA ESTEVES - UFSJ, MARIANA CALIXTO DE ASSIS PIRES - UFSJ, EDVALDO LUIS DA SILVA - UFSJ, THAIS FONSECA GONTIJO - UFSJ, PRISCILLA ROBERTHA LARA AMARAL - UFSJ, HUGO RICARDO MOREIRA DA SILVA - UFSJ, MARCÉLIA REGINA DE SENA LIMA - UFSJ, RICARDO BEZERRA CAVALCANTE - UFSJ
Apresentação/Introdução Introdução: A Portaria nº 1.412/2013 instituiu a estratégia e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) com a finalidade de reestruturar as informações da Atenção Básica, com vistas a informatizar os serviços e instrumentalizar a gestão. Nesse sentido, tem-se a seguinte questão norteadora: Como o processo de implantação da e-SUS AB tem se desenvolvido na Região de Saúde Oeste de Minas Gerais?
Objetivos Objetivo: Analisar o processo de implantação da e-SUS AB na Região Oeste de Minas Gerais.
Metodologia Metodologia: Estudo de caso descritivo e exploratório. Coletaram-se dados, por meio de questionário on-line, junto aos responsáveis pela implantação da e-SUS AB nos 54 municípios da Região Oeste de Minas Gerais; entrevista semiestruturada com os responsáveis pela e-SUS AB na Superintendência Regional de Saúde (SRS); pesquisa documental extraindo informações referentes aos cenários e estágios da implantação e capacitações ofertadas pela SRS e Secretaria Estadual de Saúde (SES). Os dados quantitativos foram analisados por meio de estatística descritiva e os dados qualitativos a partir da Análise de Conteúdo. O software Atlas Ti foi utilizado para sistematizar a análise.
Resultados Resultados: Na pesquisa documental verificou-se que 92,6% dos municípios apresentam somente o software Coleta de Dados Simplificado instalado; 87,0% encontravam-se nos cenários 1, 2 ou 3 de implantação e 88,7% não receberam capacitações ofertadas pela SRS/SES. A análise dos dados qualitativos apontou que os coordenadores desenvolveram ações: capacitações e contratação/remanejamento de profissionais, organização do processo de trabalho, levantamento de capacidade tecnológica. Emergiram dificuldades: escassez de recursos humanos, tecnológicos e financeiros, insatisfação profissional, constantes atualizações no sistema, volume de dados para digitação, redução do tempo destinado à assistência.
Conclusões/Considerações Conclusão: Faz-se necessário rever o planejamento do processo de implantação da e-SUS AB considerando as várias dimensões que o envolve a custa de não alcançar os objetivos paras os quais o sistema foi idealizado.
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