27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC20b - Avaliação do apoio Institucional no SUS |
25284 - A INFLUÊNCIA DO FLUXO DE INFORMAÇÃO ENTRE BUROCRATAS DE MÉDIO ESCALÃO E BUROCRATAS DE NÍVEL DE RUA DO CONSULTÓRIO NA RUA GUILHERME AUGUSTO PIRES GOMES - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, SUYLAN DE ALMEIDA MIDLEJ E SILVA, - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, ANDRÉ LUIZ DUTRA FENNER - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, MARCELO PEDRA MARTINS MACHADO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, TATIANNE FRAGA CORNELIO - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, TÂMARA RIOS DE SOUSA - FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ, PEDRO DE ANDRADE CALIL JABUR - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Apresentação/Introdução A pesquisa analisou o fluxo de informação entre a burocracia de médio escalão e a burocracia de rua na implementação do Consultório na Rua, serviço de Atenção Básica voltado para a população em situação de rua. Utilizou-se o referencial teórico de implementação de políticas públicas, voltando-se principalmente para burocracia de médio escalão e de rua, redes e aprendizado em políticas públicas.
Objetivos Averiguar de que forma o fluxo de informação entre a burocracia de médio escalão e a burocracia de rua contribuiu na implementação do Consultório na Rua, considerando seus distintos contextos.
Metodologia Para fazer a análise foi realizada pesquisa descritiva, dentro de uma abordagem qualitativa. Foram utilizados como procedimentos metodológicos: observação participante, entrevistas e pesquisa documental. A pesquisa de campo ocorreu em 2015 no Ministério da Saúde e em 2017 no II Encontro Nacional de Consultórios na Rua e de rua. Foram entrevistados três burocratas de médio escalão do ministério e sete burocratas de rua do consultório na rua de diferentes localidades.
Resultados Foram identificadas as diversas formas que o fluxo de informação ocorre entre os burocratas de médio escalão (BMEs) e os burocratas de rua, sejam por meio de contato formal ou informal nos seus dois sentidos: as informações que os BMEs recebem dos burocratas de rua (ascendente) e as informações que os burocratas de rua recebem dos BMEs (descendente). A criação da Rede Nacional de Consultórios na Rua e de Rua constitui grande avanço no fluxo de informação entre todos os atores envolvidos nacionalmente, embora já presente em 2015 uma considerável capacidade de diálogo e articulação entre os BMEs e burocratas de rua. Destaca-se a educação permanente dos profissionais do Consultório na Rua.
Conclusões/Considerações Dentro da ampla capacidade de diálogo no fluxo de informação analisada, tem destaque a educação permanente dos burocratas de nível de rua das equipes do Consultório na Rua contou com participação dos burocratas de médio escalão na formulação. Recomenda-se aumentar a influência dos burocratas de rua nas tomadas de decisão do Ministério da Saúde.
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