28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO20o - Avaliação, Planejamento e Gestão em Saúde |
24989 - DIAGNÓSTICO PARA CONSTRUÇÃO DE UMA REDE DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE NO DISTRITO FEDERAL FLÁVIA TAVARES SILVA ELIAS - FIOCRUZ - BRASÍLIA, JULIANA DA MOTTA GIRARDI - FIOCRUZ - BRASÍLIA, RAFAEL DIAS GOMES DE MORAES - FIOCRUZ - BRASÍLIA, ERICA TATIANE SILVA - FIOCRUZ - BRASÍLIA, DANIELLA CRISTINA RODRIGUES PEREIRA - FIOCRUZ - BRASÍLIA, ANA CAROLINA ESTEVES DA SILVA PEREIRA - FIOCRUZ - BRASÍLIA, JOHNATHAN PORTELA DA SILVA GALDINO - FIOCRUZ - BRASÍLIA, RUTH RANGEL MARTINS LOPES - FIOCRUZ - BRASÍLIA, FABIO FERREIRA AMORIM - ESCS/FEPECS, KARLO JOZEFO QUADROS DE ALMEIDA - ESCS/FEPECS
Apresentação/Introdução Para subsidiar decisões, no Brasil, foi criada a Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats), objetivando avaliar os efeitos e consequências do uso de tecnologias em saúde e integrar pesquisa, política e gestão para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde. No entanto, percebeu-se uma incipiente participação do Distrito Federal na Rebrats.
Objetivos O objetivo deste estudo foi realizar um diagnóstico situacional no Distrito Federal, identificando instituições que já produziam ou que apresentavam potencial para produzirem ATS, tendo em vista subsidiar a criação de uma rede distrital sobre o tema.
Metodologia Foi realizado um estudo transversal usando questionário on-line (Google Docs) previamente validado e enviado a informantes-chave, entre coordenadores e pesquisadores de instituições públicas e privadas, no ano de 2016. Foi desenvolvido para identificar o potencial e a capacidade das instituições de ensino e pesquisa e hospitais do Distrito Federal para analisar e/ou produzir evidências clínicas e econômicas. Paralelamente, foram realizados dois seminários envolvendo um total de 136 participantes, com o intuito de disseminar o conhecimento, aumentar as respostas do questionário e conformar a Rede Distrital de Avaliação de Políticas e Tecnologias de Saúde para o SUS – ReDAPTS.
Resultados Foram enviados 70 questionários, com taxa de resposta de 16,3%. Foram identificadas quinze instituições que podem iniciar a cooperação para ativação da ReDAPTS. Como barreiras para implementar ações de ATS, foram destacados o baixo comprometimento político-institucional, ausência de infraestrutura física, acesso a base de dados e de pessoal capacitado. Dentre os benefícios foram relatados a possibilidade de realização de pesquisa em rede; articulação com outras instituições e centros tomadores de decisão; desenvolvimento tecnológico e científico baseado nas melhores práticas assistenciais, incorporação de tecnologias de forma racional, melhoria na qualidade da educação e fomento à pesquisa.
Conclusões/Considerações A ativação da Rede Distrital irá trazer melhorias na incorporação e exclusão de tecnologias para o Sistema Único de Saúde local, contribuindo para a qualidade da atenção em saúde e segurança do paciente do DF. Ademais, irá potencializar as capacidades locais de realizar ATS, como aumentar as colaborações em projetos de natureza educacional, aumentando a capacidade de conexão para produção e disseminação de estudos.
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