28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO20o - Avaliação, Planejamento e Gestão em Saúde |
21273 - O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL NA GESTÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA HUGO LEONARDO - SMSST
Período de Realização O trabalho foi realizado entre Abril à Novembro de 2017 no município de Serra Talhada - PE.
Objeto da Experiência Criar uma sala situacional para uma melhor elaboração estratégica e obtenção de resultados eficazes.
Objetivos Com a descentralização político-administrativa e a universalização do acesso aos serviços de saúde, os gestores municipais e gerentes de unidades de saúde assumiram um papel fundamental no planejamento e na execução dos serviços, surgindo a necessidade de uma maior eficiência na saúde pública.
Metodologia A primeira etapa é a identificação, descrição e explicação dos problemas existentes. A segunda etapa, o momento normativo, propõe a definição de objetivos e resultados a alcançar, bem como as ações necessárias para seu alcance. A terceira etapa, o momento estratégico, enfatiza a importância de analisar recursos necessários e/ou disponíveis. A quarta etapa, o momento tático-operacional, prevê as implementações das propostas, incluindo cronograma, recursos e responsáveis da execução.
Resultados Após criação das fichas de busca ativas, conseguimos dobrar os casos novos de hanseníase e aumentamos os casos novos de tuberculose com 100% do SINAN alimentado, economizamos 100% do recurso para o PSE, criamos uma sala situacional com informações individualizadas das 23 unidades de saúde podendo ter uma melhor visão da territorialidade de cada unidade, aumentamos de ações de saúde bucal na escolas, aumentamos os números de investigações de óbitos e conseguimos uma equidade nas ações em saúde.
Análise Crítica A oportunidade de exercitar o planejamento estratégico situacional tem sido um desafio constante, pois sua implementação requer habilidades de comunicação e abertura de todos os atores envolvidos. Após a implementação da sala situacional pudemos analisar melhor as dimensões dos problemas e soluções ao nosso redor. Boa parte dos problemas identificados e resolvidos, tiveram como causa base a falta de diálogo e a falta de conhecimento das suas próprias atribuições.
Conclusões e/ou Recomendações A Problematização melhora os processos de trabalho, é participativa, cooperativa, e exige um elevado de tempo com atividades em gestão. Isto porque, para se construir um novo conhecimento utilizado como modificador da realidade institucional, é fundamental que os profissionais tenham a certeza da sua efetiva utilização nos locais de trabalho. Qualquer reforma organizacional é sujeita a desconfianças, resistências e é quase sempre conflitiva.
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