28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO20l - Avaliação das ações de TB/HIV |
23968 - ASSISTÊNCIA PRESTADA ÀS PESSOAS QUE VIVEM COM COINFECÇÃO TUBERCULOSE E HIV NO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO SÃO PAULO
NANCI MICHELE SAITA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, DANIELE MARIA PELISSARI - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA –USP, RUBIA LAINE DE PAULA ANDRADE - FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA –USP, PEDRO AUGUSTO BOSSONÁRIO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, MÔNICA CRISTINA RIBEIRO ALEXANDRE D´AURIA DE LIMA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, GLAUBER PALHA SANTOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, CASSIARA BOENO OLIVEIRA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, ERIKA APARECIDA CATOIA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, ALINE CRISTINA GONÇALVES ANDRADE - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP, ALINE APARECIDA MONROE - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - USP
Apresentação/Introdução
NO BRASIL, A POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE (PPL) CORRESPONDE A 7% DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE (TB) A CADA ANO. NO CONTEXTO PRISIONAL, ASSIM COMO NA POPULAÇÃO GERAL, FATORES INDIVIDUAIS FAVORECEM O ADOECIMENTO POR TB, COMO A COINFECÇÃO COM O HIV.
Objetivos
DESCREVER AS AÇÕES OFERTADAS PARA O CONTROLE DA COINFECÇÃO TB/HIV EM PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO.
Metodologia
ESTUDO DESCRITIVO REALIZADO EM OUTUBRO DE 2016 A DEZEMBRO DE 2017 NAS UNIDADES PRISIONAIS (UP) DO ESTADO DE SÃO PAULO (ESP) POR MEIO DE UM QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO DENOMINADO “CONDIÇÕES AMBIENTAIS E DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO SISTEMA PRISIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO”. DAS 162 UP QUE ESTAVAM EM FUNCIONAMENTO NO ESP NO PERÍODO DE COLETA DE DADOS, 70% (114) FORAM INCLUÍDAS NO ESTUDO, UMA VEZ QUE SEUS ADMINISTRADORES ACEITARAM PARTICIPAR DO ESTUDO. O QUESTIONÁRIO FOI PREENCHIDO POR UM PROFISSIONAL DE SAÚDE DA UP OU PELO ADMINISTRADOR DA MESMA. AS VARIÁVEIS FORAM ANALISADAS POR MEIO DE DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA.
Resultados
DOS 114 PARTICIPANTES, 81,6% REFERIRAM QUE A DETECÇÃO DOS CASOS DE TB NAS UP OCORRE POR BUSCA ATIVA, CAMPANHAS OU DEMANDA ESPONTÂNEA. A OFERTA DE EXAMES PARA O DIAGNÓSTICO DA TB OCORRE QUANDO O DOENTE APRESENTA TOSSE E/OU SINTOMAS SUGESTIVOS (97,4%) E QUANDO TEM DIAGNÓSTICO DE HIV (76,3%). QUANTO AO TRATAMENTO, 88,6% REFEREM OFERTA DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO PARA TODOS OS CASOS DIAGNOSTICADOS. EM RELAÇÃO AO HIV, 95,6% REFEREM OFERTA DE TESTE PARA IDENTIFICAR A INFECÇÃO PELO VÍRUS, 91,2% CITAM QUE HÁ ACOMPANHAMENTO EM SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, 61,4% RELATARAM OFERECIMENTO PRECOCE DE TERAPIA ANTIRRETROVIRAL NAS UP E 70,2% INVESTIGAM INFECÇÃO LATENTE PARA TB NOS INDIVÍDUOS COM HIV.
Conclusões/Considerações
IDENTIFICOU-SE UMA ANÁLISE POSITIVA DAS UP EM RELAÇÃO À ASSISTÊNCIA PRESTADA ÀS PESSOAS COM COINFECÇÃO TB/HIV COM DESTAQUE PARA A TESTAGEM PARA O HIV E ACOMPANHAMENTO DOS SOROPOSITIVOS NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA. NO ENTANTO, APESAR DO RISCO ACRESCIDO DE ADOECIMENTO POR TB NAS PESSOAS VIVENDO COM HIV, VERIFICA-SE A NECESSIDADE DE INCREMENTAR O RASTREAMENTO DA TB NESTA POPULAÇÃO.
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