28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO20k - Avaliação de Serviços de Saúde |
23954 - AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE HOSPITAIS PÚBLICOS TERCIÁRIOS NA PERSPECTIVA DA ALOCAÇÃO DE RECURSOS MARIA HELENA LIMA SOUSA - SES-CE, NATÁLIA LIMA SOUSA - SES-CE, MARCELO GURGEL CARLOS DA SILVA - UECE
Apresentação/Introdução critério normalmente adotado no Brasil para alocar recursos no orçamento públicos da saúdeé o incrementalismo, que está relacionado à ideia de tomada de decisão baseada nos exercícios anteriores. Este estudo avalia os hospitais terciários gerenciados pelo Estado por meio de indicadores selecionados, para fins de alocação de recursos estaduais como forma de estímulo à eficiência
Objetivos Avaliar o desempenho dos hospitais públicos terciários gerenciados pelo estado do Ceará, por meio de uma proxi de indicadores de eficiência e qualidade hospitalar, para fins de distribuição de recursos do tesouro do Estado.
Metodologia Indicadores: taxas de permanência, reinternação, infecção e mortalidade hospitalare custodos serviços. Amostra: 5 hospitais públicos terciários. Avaliou-se cada hospital com ele próprio pelas variações das médias. Anos estudados: 2008 a 2013. Dados colhidos:TabWin/DataSUS, SICS/Web e hospitais. Fórmula:Rt=Vt+1/Vt (Rt: tx de crescimento da variável Vt). Rtindica positividade para ts (tempo). SeRt<1,Vt estará diminuindo. Médias indicam comportamento dos hospitais. Quando <1, positividade, variáveis na média caindo nos hospitais. Se >1, redução da eficiência, ou hospital não recebe recursos adicionais. Distribuição dos recursos pelo inverso do IDR-Hosp para os hospitais com média<1
Resultados Conforme IDR-Hosp, de 5 hospitais estudados, 3 seriam considerados eficientes na 1ª fórmula, sendo beneficiados com recursos adicionais. O HSJ receberia 35,7%, o HGF, 32,9% e o HGCC, 31,5%. Na fórmula utilizando o desvio padrão,4 receberiam e um ficaria de fora o HIAS. Comparando os resultados ao estudo de Sousa (2013) na 1ª fórmula houve avanço no HGF, recebendo 25,8%, HGCC 23,6%, HM 23,5% e HSJ 27,1%. Na 2ª fórmula houve avanço no HFG e no HGCC e retrocesso no HIAS que seria o único a ficar de fora da partilha de recursos adicionais. O HSJ foi o único a manter o critério de eficiência nos dois estudos, mostrando que tem sob controle uma conjunto de indicadores de eficiência hospitalar
Conclusões/Considerações Houve avanços e retrocessos entre o estudo de Sousa (2013) e os resultados aqui obtidos. Apenas um hospital se manteve dentro dos limites da eficiência (HSJ). Um hospital retrocedeu (HM), devendo ser objeto de apreciação por financiadores. O HGCC conseguiu avançar, certamente porque houve maior controle dos fatores de produção. Acredita-se ser esta ferramenta importante para a tomada de decisão e melhorar a eficiência alocativa dos hospitais.
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