27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO20i - Avaliação do Apoio Institucional e a Atenção Primária em Saúde |
28813 - O MODELO ASSISTENCIAL DA RAS DE PIRITUBA-SP E O DESAFIO DE SUPERAR A FRAGMENTAÇÃO DO CUIDADO LIVIA NADER COSTA - SPDM, SONIA MARIA DE ALMEIDA FIGUEIRA - SPDM, LIANE DE OLIVEIRA SERRA - SPDM, AGRIMERON CAVALCANTE DA COSTA - SPDM, MARIO SILVA MONTEIRO - SPDM, ERICA VIVIANI ARANTES - SPDM, CAROLINE MARTINS DE CARVALHO - SPDM, OLIVIA MARIE GAUBE - SPDM, DANIELE DE ALMEIDA CARVALHO BUCKY - SPDM, ANDREIA FERREIRA ALVES - SPDM
Período de Realização Iniciado em 2017 até o momento atual.
Objeto da Experiência Reorganização da Rede de Atenção à Saúde (RAS) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) de Pirituba, 2017/2018, cuja população é de 461.399 habitantes.
Objetivos Identificar modelo de organização dos serviços da RAS da STS Pirituba, a partir de estudo da origem da demanda espontânea e estudo do tipo de consulta médica realizadas em 2017;
Contribuir com a reorganização da RAS local, na perspectiva do atendimento longitudinal em detrimento ao cuidado fragmentado.
Metodologia Foram realizados 02 (dois) estudos:
Estudo da demanda espontânea atendida nos serviços de Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) em 2016 e 2017 através de amostragem de fichas de atendimento, identificando origem dos usuários e classificação de risco;
Estudo dos tipos de consultas médica realizadas pelos serviços de saúde locais identificando: consulta de urgência na atenção básica, consulta de atenção básica programática, consulta de especialidade, consulta de urgência e emergência.
Resultados O estudo da demanda espontânea apontou que a origem dos usuários atendidos nas AMA é predominantemente de áreas já cobertas por UBS, predominando a classificação de risco azul e verde dos usuários atendidos.
O estudo das consultas médicas realizadas evidenciou que em 2017 foram realizadas 1.162.341 consultas médicas sendo 29,73% de atenção básica programática, 22,74% de Urgência na atenção básica, 36,42% de Urgência/Emergência e 11,12% de consultas médicas especializadas.
Análise Crítica Os resultados permitem observar uma predominância de consultas de urgência, (realizadas nas AMAs e PS) em detrimento as consultas medica programáticas, para usuários classificados com risco verde e azul. Podemos inferir que o modelo instalado no território está baseado no atendimento de queixa-conduta, medicocentrado e contribui para a fragmentação do cuidado, uma vez que estes usuários deveriam estar inseridos em linhas de cuidado, vinculados e assistidos na APS.
Conclusões e/ou Recomendações Há necessidade de reorganizar a RASl, com a retomada da APS como ordenadora do cuidado, atuando com 02 modelos de serviços: ESF e EAB, em detrimento a 6 modelos atuais. Imprescindível resgatar a responsabilização da APS pelo atendimento integral na perspectiva do cuidado longitudinal, promovendo uma atenção oportuna, eficiente e equitativa em todos os pontos de atenção, ampliando o acesso dos usuários e a capacidade resolutiva
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