27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO20g - Avaliação da atenção à saúde |
22718 - O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE MAPAS VIVOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE
JÉSSICA HILÁRIO DE LIMA - IMESF/PMPA, ANA PAULA CAPELLARI - UFRGS, AYANE PONTES MACHADO - UFRGS
Período de Realização
Segundo semestre de 2017.
Objeto da Experiência
Construir os mapas vivos afim de utilizar esta ferramenta como apoio na organização das micro áreas e para identificar as prioridades no acompanhamento das famílias.
Objetivos
Compreender o trabalho na Atenção Básica além de permitir uma ampla visualização do território e das diferenças existentes entre as micro áreas, ajudando no (re)conhecimento do território tanto social como epidemiológico.
Metodologia
A ideia da construção dos mapas vivos surgiu de uma demanda dos próprios profissionais de saúde da Unidade Santa Tereza/POA, em conjunto com as residentes e os alunos da disciplina de Práticas Integradas em Saúde da UFRGS. Os mapas referentes a cada micro área foram desenhados e o território foi caracterizado quanto aos estabelecimentos. Após, foram plastificados e adicionadas etiquetas de diferentes cores que representavam os indicadores epidemiológicos e legendas foram elaboradas detalhando cada marcador.
Resultados
Durante o processo foi possível perceber uma maior apropriação das micro áreas e grande imersão dos agentes comunitários de saúde e da equipe. Os mapas foram fixados na sala de reuniões e serão utilizados para discussões e planejamento de ações no território. Somente a equipe tem acesso aos mapas, para que nenhum usuário seja exposto. Além disso, cada novo usuário cadastrado que possua algum tipo de problema relacionado com os indicadores selecionados pela equipe será identificado no mapa.
Análise Crítica
Os mapas vivos são instrumentos dinâmicos que facilitam o trabalho na Atenção Básica além de permitirem uma ampla visualização do território e as diferenças existentes entre as micro áreas, auxiliando na tomada de decisões e planejamento das ações em saúde.
Conclusões e/ou Recomendações
A territorialização é base do trabalho das Equipes de Saúde da Família para a prática da Vigilância em Saúde. O mapeamento das micro áreas do território permite eleger prioridades para o enfrentamento dos problemas identificados, o que viabilizará o planejamento e definição das ações mais adequadas para a população adscrita. Isso implica um processo de coleta e sistematização dos dados que devem ser interpretados e atualizados periodicamente pela equipe de saúde
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