29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC25e - Saude bucal COC 5 |
21588 - USO E NECESSIDADE DE PRÓTESE DENTÁRIA EM ADULTOS E IDOSOS: AMPLIAÇÃO DO ACESSO ATRAVÉS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PATRICIA ALVES DRUMMOND DE OLIVEIRA - CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS - FEAD, DÉBORA MAGALHÃES BARRETO - CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS - FEAD, FABIANA VARGAS FERREIRA - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA, FOUFMG, LUCAS GUIMARÃES ABREU - DEPARTAMENTO DE ODONTOPEDIATRIA, FOUFMG, RAFAELA DA SILVEIRA PINTO - DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA, FOUFMG, DANIELE LOPES LEAL - CURSO DE ODONTOLOGIA DA FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS - FEAD
Apresentação/Introdução Desde o início da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) houve grandes avanços na organização da atenção primária à saúde (APS). Na saúde bucal, os procedimentos relacionados com a fase clínica na APS e laboratorial com os Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) foram inseridos. Apesar do aumento na cobertura assistencial, 70% dos municípios não possuem LRPD de referência.
Objetivos Avaliar o uso e a necessidade de próteses dentárias na população adulta e idosa no estado de Minas Gerais e verificar as suas associações com fatores sociodemográficos.
Metodologia Este estudo transversal analítico utilizou o banco de dados do Projeto SB Minas Gerais. O uso e a necessidade de próteses entre adultos e idosos (35-44 e 65-74 anos) foram as variáveis desfechos. Análise descritiva foi realizada. Análises bivariadas foram conduzidas para avaliar a associação entre os preditores e os desfechos utilizando os Testes Qui-Quadrado e de Tendência Linear (p<0,05). Para a análise multivariável utilizou-se a Regressão Logística. Os pesos amostrais do SB Minas Gerais foram incluídos nas análises.
Resultados As prevalências de necessidade e uso de prótese dentária foram 60,0% e 42,0%, respectivamente. As análises multivariadas revelaram a necessidade de prótese dentária esteve associada com menor renda familiar (OR 2,25; IC95% 1,54-3,28) e baixa renda (<2 SM) (OR 2,65; IC95% 1,40-5,00). Em relação ao uso de prótese, os mais velhos (65-74 anos) tiveram mais chance de usar prótese dentária comparados aos mais jovens (35-44 anos) (OR 10,22; IC95% 7,27-14,35), assim como os de menor escolaridade (>11 anos) (OR 2,18; IC95% 1,34-3,55). Os indivíduos que usaram o serviço público tiveram 41% menor uso de prótese dentária (OR 0,59; IC95% 0,42-0,83).
Conclusões/Considerações Apesar da ampliação da oferta de próteses dentárias na atenção primária, o quadro ainda é grave sendo necessárias medidas públicas que visem diminuir as iniquidades e as disparidades sociais garantindo assim, o acesso e/ou utilização universais à saúde bucal no SUS.
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