27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC25b - Saude bucal COC 2 |
22800 - DOR DENTÁRIA E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES: A PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (PENSE), PARÁ, 2015
ERIC RENATO LIMA FIGUEIREDO - SAÚDE COLETIVA - UNIFESSPA, JHEYCIELE NAIRA DOS SANTOS - SAÚDE COLETIVA - UNIFESSPA, CHRISTIAN SOUZA DE ARAUJO - SAÚDE COLETIVA - UNIFESSPA, JESSIANE PEREIRA SANTOS - SAÚDE COLETIVA - UNIFESSPA, DEBORA DE SOUZA SOUZA - SAÚDE COLETIVA - UNIFESSPA, AMANDA LIMA FIGUEIREDO - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - UNIFESSPA, KIVIA LETICIA DOS SANTOS REIS - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - UNIFESSPA, ONIAS DE SOUZA - APAE/UNIFESSPA, ALINE CORREA DE CARVALHO - IESB - UNIFESSPA, ANA CRISTINA VIANA CAMPOS - IESB - UNIFESSPA
Apresentação/Introdução
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) do ano de 2015 investigou os fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes de escolas públicas e particulares com idade de 13 a 17 anos no Brasil. A inclusão do componente saúde bucal em inquéritos nacionais de saúde pode contribuir para a construção de um modelo de vigilância em saúde mais integrado e efetivo.
Objetivos
Determinar a prevalência de dor de dente em adolescentes escolares do estudo PeNSE no Pará e analisar a associação com condições socioeconômicas e hábitos e comportamentos relacionados à saúde.
Metodologia
Estudo ecológico com a utilização de dados do PeNSE do Pará (N=3834), sendo 52,2% do sexo feminino e idade média de 14,42 (±1,23). A variável dependente investigada foi o relato de dor de dente nos últimos seis meses. Variáveis independentes: características sociodemográficas (sexo, idade, cor, escolaridade materna, residência), hábitos e comportamentos relacionados à saúde (uso de cigarro, consumo de álcool e atividade física), comportamentos relacionados à cárie dentária (consumo de alimentos que contêm açúcar, frequência diária de escovação). Análise de árvore de decisão foi utilizada para investigar fatores preditores de dor de dentes entre adolescentes, com significância de 5%.
Resultados
Dos 764 (19,9%) adolescentes que relataram dor de dente, 438 (57,3%) eram do sexo feminino (p=0,002) e 598 (78,3%) tinham 13 a 15 anos (p=0,001). O padrão de preditores de dor de dente foi significativamente diferente entre os grupos etários (p=0,000), sendo que a prevalência de dor de dente na faixa etária >16 anos foi 1,5 e 1,2 vezes maior que nos grupos de 11-13 e de 13-16 anos, respectivamente. No grupo mais jovem a prevalência entre meninas que não moram com o pai foi de 29,2% (p=0,008) e 12,4% entre os meninos (p=0,001). A prevalência de dor dente foi menor entre os adolescentes de 13-16 anos que tiveram uma consulta ao dentista (p=0,004) e tinham bons hábitos alimentares (p=0,000).
Conclusões/Considerações
Pode-se concluir que existem diferenças relevantes entre a prevalência de dor de dente entre os adolescentes escolares no Pará, que pôde ser explicada por idade, residência e comportamentos relacionados à cárie dentária.
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