27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO25d - Saude bucal CO 4 |
26369 - POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL: IMPLANTAÇÃO E RESULTADOS NA ATENÇÃO BÁSICA ENTRE 2015 E 2017
SONIA CRISTINA LIMA CHAVES - UFBA, CAMILA SANTANA DOS REIS - UFBA, CAMILA OLIVEIRA ARAÚJO - UFBA, ANA MARIA FREIRE DE LIMA ALMEIDA - UFRB, THAIS REGIS ARANHA ROSSI - UNEB, SISSE FIGUEIREDO DE SANTANA - UNIME
Apresentação/Introdução
A Política Nacional de Saúde Bucal tem como um dos seus eixos a expansão da oferta da saúde bucal na atenção básica. Estudo que analisou o período 2003-2014 revelou que o uso dos serviços odontológicos no SUS manteve-se constante em torno de 30% ainda que a expansão na oferta pública tenha sido maior, podendo revelar possíveis barreiras de acesso na atenção básica (Chaves et al., 2017).
Objetivos
Analisar a implantação e resultados das ações relacionadas à atenção básica na Política Nacional de Saúde Bucal entre 2015 e 2017.
Metodologia
A implantação foi a partir da cobertura populacional das ESB e os resultados foram medidos pela cobertura de primeira consulta odontológica programática e ação coletiva de escovação dental supervisionada) a partir da coleta de dados secundários no Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS). O acompanhamento da implantação dos serviços básicos foi realizado de dados disponíveis na Sala de Apoio a Gestão Estratégica e no Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde.
Resultados
A cobertura de primeira consulta odontológica programática foi de 6,4% em 2017. Houve redução desse indicador, visto que em 2016 a cobertura atingiu 10,5% e em 2015 foi de 14,6%. A ação coletiva de escovação dental supervisionada em 2017 foi de 1,2%, apontando redução entre 2016 (2,1%) e 2015 (1,5%). Em dezembro de 2017, havia 25.905 ESB na ESF e em 2016 havia 24.384 equipes, com aumento de 6,2% em relação a 2016. A cobertura populacional das ESB na ESF apresentou crescimento, atingindo 41,2% em 2017. O cenário político se expressou com mudanças sucessivas na coordenação nacional da política e profundas mudanças no Ministério da Saúde, especialmente entre 2015-2016.
Conclusões/Considerações
Observou-se redução da cobertura de primeira consulta odontológica da ação coletiva de escovação dental supervisionada de 56,2% e 44,2% respectivamente em 2017 em relação a 2015. Por outro lado, houve discreto crescimento da cobertura das ESB na ESF. Portanto, há incoerência entre a implantação e os resultados reduzidos, possivelmente por problemas de sustentabilidade local da política já que a indução federal equivale a parte do financiamento da mesma.
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