27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO25c - Saude bucal CO 3 |
24154 - DESAFIO DA GESTÃO PARA INSERÇÃO DE PROCESSOS DE VISITAS DOMICILIARES DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA.
LILIAN OLIVEIRA MAGALHÃES - UFPA, HELDER HENRIQUE COSTA PINHEIRO - UFPA, MÁRIO RIBEIRO DA SILVA JÚNIOR - UFPA, ALDA HELENA DA SILVA MELO - SEMUSB, ALINE LOPES GOMES - SEMUSB, REJANE BRANDÃO PINTO - SEMUSB
Período de Realização
O trabalho foi realizado no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017
Objeto da Experiência
As visitas domiciliares realizadas pela Equipe de Saúde Bucal em município da Amazônia Legal, localizado em Bragança, Estado do Pará.
Objetivos
Relatar a experiência da gestão em saúde bucal no incentivo às Equipes de Saúde Bucal (ESB) para realização de visitas domiciliares como rotina nas suas atividades com foco na ampliação do acesso à saúde bucal e para melhor planejamento de ações pautadas na promoção, proteção e recuperação da saúde.
Metodologia
A experiência desenvolveu-se em uma cidade localizada no município de Bragança/Pará. Caracterizou-se por acompanhar as visitas domiciliares realizadas pelas ESB, através de reuniões trimestrais, formulário de acompanhamento das visitas domiciliares, caderno de acompanhamento das visitas preenchido pelos profissionais e o e-SUS. Durante as visitas foram feitas ações de promoção de saúde, busca ativa do câncer de boca e avaliação da saúde bucal.
Resultados
As visitas domiciliares foram realizadas por todas as ESB, sendo que a frequência das visitas domiciliares ocorria de acordo com o planejamento estabelecido. Todas as ESB preenchiam os formulários de acompanhamento e entregavam mensalmente. O e-SUS era analisado a cada quadrimestre, o que confirmava o aumento gradual do número de visitas. Comparando os anos de 2016 e 2017, o número de visita domiciliar correspondeu ao quantitativo de 1.494 e 3.089, respectivamente, segundo o e-SUS.
Análise Crítica
As visitas domiciliares da ESB devem ser rotina na Estratégia de Saúde da Família (ESF), superando as dificuldades encontradas pelos profissionais como o (sub) financiamento da saúde pública, densidade demográfica de 59 hab./km², integração da equipe da ESF. Foi observado melhora nos indicadores do e-SUS, o que demostra a importância da gestão em treinar, diagnosticar, planejar, apoiar e avaliar junto com os profissionais da ESB e da ESF para garantir que o SUS seja universal, integral e justo.
Conclusões e/ou Recomendações
A visita domiciliar é um momento de estabelecer um vínculo entre a ESB e as famílias da ESF. Com isso, o profissional passa a ter um olhar mais humanizado na atenção e no cuidado da saúde bucal e além de estabelecer uma relação de confiança, o que melhora o empoderamento de informações que promovam a saúde dos familiares. É um momento de interdisciplinaridade com Equipe da ESF, sendo esta integração seja uma das maiores dificuldades no processo de visita domiciliar.
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