26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO25a - Saude bucal CO 1 |
22941 - A QUALIFICAÇÃO DO CUIDADO À DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) E DORES OROFACIAIS (DOF) NO SUS-BELO HORIZONTE: DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À ATENÇÃO TERCIÁRIA ANA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE, ROBERTO BRÍGIDO DE NAZARETH PEDRAS - SOCIEDADE BRASILEIRA DE DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E DOR OROFACIAL, EFIGÊNIA FERREIRA E FERREIRA - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFMG, VIVIANE ELIZÂNGELA GOMES - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFMG
Período de Realização 2016
Objeto da Experiência qualificar o cuidado às DTM e DOF com implementação e integração da linha de cuidado à estas condições no SUSBH
Objetivos elaborar protocolo para abordagem das DTM/DOF; capacitar os cirurgiões dentistas da ESF para identificação e manejo básico das DTM/DORF na APS; aumentar a resolutividade e qualidade do cuidado na APS; alinhar condutas entre especialistas; qualificar os encaminhamentos para o CEO e atenção terciária
Metodologia O SUSBH em parceria com as Sociedades Brasileiras para o Estudo da Dor e de DTM/DOF elaboraram o Protocolo. Os dentistas da APS foram capacitados. Realizaram-se reuniões para alinhamento de condutas entre os especialistas dos CEO e do nível terciário. Os critérios de encaminhamento para atenção especializada foram revisados visando a maior resolutividade da APS após o treinamento profissional. Buscando desta forma encaminhar apenas os casos mais complexos ou refratários aos cuidados na APS
Resultados A linha de cuidado das DTM-DOF foi fortalecida com a qualificação do manejo da condição na APS. A capacitação dos dentistas da APS proporcionou maior resolutividade deste nível de atenção, com atendimento aos casos agudos, alívio da dor e acompanhamento mais qualificado dos usuários que sofrem com esta condição. O alinhamento teórico entre os especialistas sistematizou condutas e otimizou a utilização da oferta no atendimento secundário e terciário.
Análise Crítica A maioria dos cursos de graduação em Odontologia no Brasil não insere a disciplina DTM-DOF como obrigatória em sua grade curricular. Somado a isso, a abordagem das DTM é um desafio para os profissionais por ser uma área de domínio especializado, com pouca capilaridade de conhecimento para o clínico geral. Isso cria uma importante lacuna de conhecimento na formação do clínico geral, que apresenta dificuldades no manejo destas condições nos serviços de saúde.
Conclusões e/ou Recomendações A prevalência das DTM na população evidencia relevância como problema de saúde pública, e a necessidade de organização dos serviços para diagnosticar e tratar esta condição. É importante a criação de parcerias para formação dos profissionais, especialmente em áreas que apresentam deficiências na formação do clínico geral. a capacitação dos profissionais da APS contribui para o aumento da resolutividade deste nível de atenção e para o melhor cuidado em saúde.
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