28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC30d - Vulnerabilidades Variadas |
26181 - COLETIVO MANDELA: OCUPAÇÃO E RESISTÊNCIA EM ÁREA URBANA – SABERES, GARANTIA DE DIREITOS E INTEGRALIDADE EM SAÚDE KAMILA DE OLIVEIRA BELO - PREFEITURA CAMPINAS, CATHANA FREITAS DE OLIVEIRA - UNICAMP, MARIA DO CARMO CARPINTÉRO - UNICAMP, RAQUEL TEIXEIRA LIMA - UNICAMP, CARINA FONTANA FRANCISCHINI - CAPSAD - SERVIÇO DE SAÚDE CÂNDIDO FERREIRA - PMC
Período de Realização Abril de 2017 até presente momento
Objeto da Experiência Acesso a conhecimentos e cuidados em saúde para Ocupação Urbana Nelson Mandela e articulação para inclusão em Redes de Atenção à Saúde na região de Campinas
Objetivos Ofertar conhecimentos quanto aos sintomas e doenças característicos à populações negligenciadas. Produção de escuta e cuidados em saúde mental como enfrentamento à medicalização, apoio a construção do espaço comunitário e pertencimento, mesmo em condições de exclusão social e violação de direitos básicos entre mulheres
Metodologia Desenvolvimento de grupos semanais com formação de lideranças em saúde a partir de temas escolhidos pela comunidade intercalados com grupo de saúde mental para mulheres com temas da experiência social da ocupação, vida na comunidade, violação de direitos e ausência de rede de apoio e medicalização. Trabalho realizado, por 5 profissionais (enfermeira, médicas,psicólogas) no município de Campinas-SP, em área de alta vulnerabilidade no PQ. Industrial, Ocupação Nelson Mandela com 108 familias
Resultados Até o presente momento temos uma adesão de 15 a 20 mulheres, em média, por cada um dos grupos desenvolvidos. Chegada de novas pessoas semanalmente. Aproximação e desejo dos homens quanto a participação em atividades de saúde com ampliação do trabalho de grupos para noite discutindo masculinidade, violência e uso de álcool e drogas. Ampliação dos debates sobre territorialização, atendimentos individuais, direito a saúde e articulação para inclusão na RAS municipal. Criação de projeto de extensão universitário
Análise Crítica Depois algumas semanas em condições críticas de moradia provisória ofertada pela prefeitura local ocupam nova área urbana. Desde então, as atividades comunitárias de inserção social com temas como acesso e integralidade na saúde, inseparabilidade entre a saúde e luta por garantia de direitos a moradia e cidadania auxiliam as participantes a trabalhar medo da exposição, empoderamento, saida do lugar da exclusão, novas formas de expressão e bem estar para si dentro da comunidade
Conclusões e/ou Recomendações É necessário seguir e ampliação os grupos. Ampliar para reconhecimento pela rede , pois evidenciamos negligencia nas unidades básicas de saúde adscritas e pronto atendimentos no município; justificados pela ausência de endereço oficial não reconhecido como moradia residencial fixa. A população não foi recebida para nenhuma reunião no posto de referência e no momento, a ainda recusas para acompanhamento à gestantes e crianças.
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