28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC30c - Comunidades Tradicionais, Migrantes e outros segmentos populacionais |
23237 - RECONHECENDO A TRADICIONALIDADE DE UM POVO: EXPERIÊNCIA VIVENCIADA PELOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA GEORDANY ROSE DE OLIVEIRA VIANA ESMERALDO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, RAQUEL DE CASTRO ALVES NEPOMUCENO - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA, DANIELLE TEIXEIRA QUEIROZ - UNIFOR, VALERIA FREIRE GONÇALVES - UNIFOR, ANTONIA KAROLINE ARAÚJO OLIVEIRA - UNIFOR
Período de Realização Período de maio a junho de 2017.
Objeto da Experiência Conflito ocorrido em uma comunidade tradicional durante o processo de regulamentação da área de proteção ambiental Parque do Cocó, Fortaleza-CE.
Objetivos Descrever a experiência vivenciada pelos profissionais da Saúde da Família e residentes da Residência Integrada da Escola Saúde Pública junto aos moradores de uma comunidade, na luta pela permanência da comunidade durante o processo de Legalização/Regulamentação do Parque Nacional do Cocó.
Metodologia Relato de experiência vivenciada pela equipe da ESF e residentes da Residência da ESP que atuam na UAPS Frei Tito de Alencar, em Fortaleza-CE, na luta pela permanência da comunidade tradicional Casa de Farinha durante o processo de Legalização/Regulamentação do Parque do Cocó, período de maio a junho/2017. Houve uma audiência pública para discutir a situação das comunidades que estavam no território, encontro com os moradores e ações de mobilização em defesa da permanência da Casa de Farinha.
Resultados Foi realizada uma Mostra fotográfica sobre a Casa de Farinha no posto de saúde, trazendo imagens dos moradores, seus costumes e o ambiente onde vivem, que permaneceu na sala de espera por quinze dias. Além da mobilização, queríamos também fortalecer a autonomia e protagonismo desses sujeitos, elementos norteadores da Política Nacional de Humanização. Durante a ação, os dois moradores conversaram sobre o problema com os usuários e moradores do bairro.
Análise Crítica A Atenção Primária à Saúde tem como um dos fundamentos ter um território adstrito e desenvolver relações de vinculo e responsabilização entre a equipe e população adscrita (PNAB, 2012). Participar dessa experiência ampliou relações de afetividade e confiança com esses moradores. Além disso, estimular ações que ampliem a autonomia e capacidade na construção do cuidado faz parte das responsabilidades da ESF.
Conclusões e/ou Recomendações Acreditamos que diante de conflitos como estes, a ESF deve se posicionar e apoiar os usuários dos territórios de sua responsabilidade sanitária, principalmente quando estão em situação de iniquidade. Aliás, o envolvimento da população deve ser sempre encorajada, tendo em vista a sua reconhecida importância na efetiva concretização dos objetivos de uma unidade de conservação, através de um processo participativo que deve ocorrer desde o início.
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