27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC30a - Vulnerabilidades Variadas |
23342 - "+ SAÚDE COM HIV/AIDS:UMA EXPERIÊNCIA DE ACOLHIMENTO EM POLICLÍNICA" CANDIDA MARIA VIÊTAS RODRIGUES - POLICLÍNICA ANTÔNIO RIBEIRO NETTO, MARILZA RODRIGUES - POLICLÍNICA ANTÔNIO RIBEIRO NETTO, ANA SOARES LIMA ARAUJO - POLICLINICA ANTÔNIO RIBEIRO NETTO
Período de Realização Do mês de Abril a Novembro de 2017.
Objeto da Experiência Paciente que chega pela primeira vez no serviço para tratamento do HIV/AIDS
Objetivos Elaborar plano de intervenção com intuito de aumentar a adesão do paciente ao tratamento e ao serviço de saúde.Favorecer o acesso do paciente ao tratamento e ao serviço de saúde,Compartilhar experiências sobre o viver com HIV/AIDS e ressignificá-las,Fortalecer vínculo entre paciente, familiar e equipe profissional.
Metodologia Relato de experiência vivenciada por equipe multiprofissional no período do mês de Abril à Novembro de 2017, em Policlínica no Rio de Janeiro.
O paciente chega pela primeira vez ao serviço de saúde para tratamento do HIV/AIDS é direcionado à equipe de acolhimento. Individualmente acolhido pela equipe que avalia sua percepção sobre o viver com HIV/AIDS e sua história de vida. Posteriormente, é atendido em grupo onde se oferece suporte, esperança e informação, preparando-o para iniciar o tratamento.
Resultados Observam-se pacientes com maior interação e vínculo com a equipe responsável pelo acolhimento. E ainda, mais informados sobre o autocuidado em saúde e a rotina do ambulatório. São pacientes mais esclarecidos quanto aos direitos sociais e quando necessitam acionam a rede de apoio com maior desenvoltura. São pacientes que pouco demandam atendimento extra ao serviço. Nem todos os profissionais do serviço aderiram ao projeto, repercutindo na entrada de paciente no serviço sem passar pelo acolhimento.
Análise Crítica Neste serviço, percebe-se que nem sempre tem sido possível acolher o paciente valorizando a escuta ativa e ampliada das suas necessidades. Agenda lotada, nº reduzido de profissionais e ainda pouca disponibilidade do profissional interagir com o paciente considerando sua subjetividade podem contribuir para a baixa adesão do paciente ao tratamento e conseqüentemente o abandono. Cuidar da pessoa com /HIV/AIDS exige reorganizar o serviço e a equipe rever seus conceitos, atitudes e procedimentos.
Conclusões e/ou Recomendações A partir da análise dessa experiência pode-se afirmar que é possível transformar tradicionais relações existentes no cotidiano do serviço através da escuta e diálogo entre pacientes, equipe profissional e gestor. Esse contexto implica em permanente treinamento e supervisão da equipe profissional e ainda, reflexão permanente do processo de trabalho dos profissionais e necessidades de saúde.
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