27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO30b - Migrantes, comunidades tradicionais e outros segmentos populacionais |
23738 - PERCEPÇÃO DOS REFUGIADOS CONGOLESES SOBRE OS SERVIÇOS DE SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
VANIA MORALES SIERRA - FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL - UERJ, CAMILA RODRIGUES ESTRELA - ASSESSORIA TÉCNICA DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL E EQUIDADE/ SES-RJ, MÉLANIE MONTINARD - ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL MAWON, THAIS DE ALMEIDA MICHAELI - FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL/UERJ, DENISE MARIA DE AJUDA GOMES BARBOSA FRANÇA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO GONÇALO, DIOGO GUIMARÃES MARINHO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE DUQUE DE CAXIAS, FELIPE FERNANDES DOS SANTOS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JULIANA SOBRAL DE OLIVEIRA - SUPERINTENDÊNCIA DE ATENÇÃO BÁSICA/SES-RJ, FABIANE MINOZZO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, DEBORA SILVA TEIXEIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, EDEN FELIPE BRITO SENA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO GONÇALO, CELSO DE MORAES VERGNE - ASSESSORIA TÉCNICA DE PARTICIPAÇÃO E EQUIDADE/SES-RJ, PEDRO GUIMARÃES COSCARELLI - IEFD/UERJ E DIVISÃO DE SAÚDE DO TRABALHADOR/ SES-RJ
Apresentação/Introdução
O direito à Saúde tem se tornado um dos maiores desafios na garantia de proteção aos refugiados, no Brasil. Constitucionalmente, o acesso à Saúde é garantido pelo Sistema Único de Saúde, que determina a universalidade, a integralidade e a equidade no atendimento aos usuários, o que significa a inclusão de todos os refugiados ou solicitante de refúgio situados em todo território nacional.
Objetivos
Conhecer a forma como as unidades de saúde têm se organizado para prestar atendimento aos refugiados, a fim de identificar quais seriam as suas dificuldades no acesso ao serviço, considerando suas especificidades culturais e linguísticas.
Metodologia
A pesquisa foi realizada com 24 refugiados da República Democrática do Congo e 7 da Angola, que estão inseridos em comunidade congolesa. Ao todo, foram feitas 31 entrevistas, sendo 13 na cidade do Rio de Janeiro, 9 em Duque de Caxias e 9 em São Gonçalo.
Resultados
Com a análise dos resultados, verificou-se que os refugiados encontram dificuldades na compreensão do funcionamento desses serviços, além de sofrerem os mesmos problemas enfrentados pela população local, como: dificuldades no acesso à consultas, exames e medicamentos.
Conclusões/Considerações
A rede de atenção de saúde deve aperfeiçoar a abordagem da população refugiada reconhecendo as especificidades culturais e linguísticas; e deve incluir orientações sobre o funcionamento dos serviços de saúde no Brasil.
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