Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO30b - Migrantes, comunidades tradicionais e outros segmentos populacionais

22446 - ESTRESSEE DETERMINANTES SOCIODEMOGRÁFICOS EM ADULTOS QUILOMBOLAS BAIANOS, BRASIL
TARCÍSIA CASTRO ALVES - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO/ UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA, RICARDO FRANKLIN DE FREITAS MUSSI - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA


Apresentação/Introdução
O termo estresse tem sido associadoa diversos desconfortos provenientes do modo de vida das pessoas e comunidades. Nessa perspectiva, Lipp (1994; 2004) o define como resultado do estado de tensão que quebra o equilíbrio interno do organismo, tendo um caráter evolutivo que se desenvolve em fases (alarme, resistência e exaustão).


Objetivos
Verificar apresença de estresse e suas fases em adultos quilombolas, conforme as características sociodemaográficas.


Metodologia
Foi realizado levantamento transversal, com 850 adultos residentes em comunidades quilombolas da microrregião geográfica de Guanambi/Bahia. O instrumento versou do Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL), que avalia a sintomatologia (somática ou psicológica) e permite a determinação da presença, e traz a apresentação do estresse em fases (alerta, resistência e exaustão). A análise estatística consistiu na regressão de Poisson, com variância robusta e cálculo das razões de prevalência, intervalo de confiança (95%) e nível de significância p <0,05. Foram incluídas no modelo final aquelas características que apresentaram nível de significância p <0,20.


Resultados
A amostra final apresentou 824 participantes. Ocorreram 26 perdas.A prevalência de estresse foi de 23,54% (IC95%: 20,64-26,45), 20,02% (IC95%: 17,29-22,76) na fase de alerta, 16,63% (IC95%: 14,08-19,17) na de resistência e 5,34% (IC95%: 3,80-6,88) na exaustão. A análise bruta indicou a inclusão do sexo, grupo etário, situação laboral, escolaridade e número de filhos no modelo final. No modelo saturado, sexo e grupo etário permaneceram independentemente associados (p<0,05) à presença de estresse geral e suas diferentes fases de manifestação.


Conclusões/Considerações
O estresse encontra-se altamente presente no cotidiano da população quilombola. Neste sentido, os quilombolas do sexo feminino e com idade >40 anos têm maior probabilidade de apresentarem-se estressados.
Os resultados preocupam diante da possibilidade de situação de vulnerabilidade socioeconômica do grupo investigado, reforçada pela convivência com relações de desigualdades étnico-raciais e, consequentemente, dificuldade de acesso à serviços de saúde.

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