Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO5c - Métodos computadorizados de atenção à saúde 

21379 - PREVISÃO DE DEMANDA DA VACINA CONTRA HEPATITE B PELO MÉTODO DE BOX-JENKINS (ARIMA)
GRACIELA PAULA DO NASCIMENTO DUQUE - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO- UFJF, MARIO LUCIO OLIVEIRA NOVAES - VACICLIN


Apresentação/Introdução
O sucesso dos programas de vacinação depende de um suprimento adequado de vacinas e da manutenção de estoques satisfatórios desses insumos. Sua gestão é uma tarefa complexa, com reflexos, por exemplo, na ocorrência de perdas vacinais. Logo, há uma necessidade da pesquisa de métodos auxiliares no dimensionamento das demandas vacinais, como por exemplo, modelos de previsão de demanda.


Objetivos
O modelo ARIMA foi utilizado com o objetivo de prever a demanda da vacina contra Hepatite B em uma cidade do Sudeste brasileiro, para avaliar se o número de pontos de observação interfere na acurácia do modelo com diferentes horizontes de previsão.


Metodologia
O trabalho utilizou observações mensais advindas de 46 salas de vacinação das doses aplicadas da vacina contra Hepatite B (HepB), disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, Minas Gerais, durante o período 1999-2011. A partir da série inteira, de 156 observações, foram criadas seis subséries com 25, 50, 75, 100, 125 e 150 pontos. Os horizontes de previsão utilizados foram de 1, 3 e 12 meses. Para fins de comparação as subséries nos três horizontes propostos, foram calculados o Coeficiente de Determinação (R²) e o Erro Médio Percentual Absoluto (MAPE).


Resultados
Os processos de previsão de demandas são mencionados na literatura como essenciais à gestão dos estoques vacinais, como a modelagem por métodos como a Média Móvel e ARIMA. No presente estudo, obtiveram-se valores de MAPE e R² para as séries temporais dessa vacina com 25, 50, 75, 100, 125 e 150 observações, a fim de verificar se o número de observações e diferentes horizontes interferiam no desempenho preditor do modelo. Os valores do MAPE e R², para a série da vacina variaram pouco com o tamanho da série e com os horizontes de previsão propostos. Por exemplo, uma série de 25 pontos não evidenciou alterações evidentes quanto ao MAPE e R², comparada a séries com maior número de observações.


Conclusões/Considerações
Conclui-se que o modelo foi adequado como preditor para a série histórica estudada e que séries curtas podem ser utilizadas para prever esta demanda vacinal, em diferentes horizontes de previsão. O estudo indica a oportunidade do uso destas séries, facilitando a coleta de dados e propiciando menores investimentos na obtenção do modelo. Enfatiza-se a importância do estudo para outras séries vacinais, para a verificação destas prerrogativas.

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