Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC22j - Saúde do Trabalhador em Instituições Públicas

23553 - GÊNERO E INSATISFAÇÃO COM O TRABALHO EM SAÚDE
CAMILA CARVALHO DE SOUSA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, TÂNIA MARIA DE ARAÚJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, PALOMA DE SOUSA PINHO FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, ALINE MACEDO CARVALHO FREITAS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA


Apresentação/Introdução
A crescente inserção da mulher no mercado de trabalho não foi suficiente para minimizar as desigualdades relativas ao gênero no ambiente laboral. Assimetrias relacionadas ao gênero ainda persistem, com comprovada influência nos níveis de satisfação com o trabalho.


Objetivos
Avaliar os fatores associados à insatisfação com o trabalho entre trabalhadores/as de saúde, segundo gênero.


Metodologia
Estudo epidemiológico, transversal, exploratório, conduzido em cinco municípios baianos, com 3084 trabalhadores/as de saúde dos serviços de média complexidade e da atenção básica, entre os anos de 2011 a 2012. A insatisfação com o trabalho foi avaliada considerando-se as características sociodemográficas e informações gerais sobre o trabalho. Foram realizadas análises bivariadas e multivariadas, todas estratificadas por sexo. Consideraram-se parâmetros para associação estatisticamente significante intervalos de confiança de 95%. A pesquisa foi aprovada pelo CEP-UEFS sob parecer nº081/2009.


Resultados
A prevalência de insatisfação laboral foi de 25,6% entre as mulheres e de 27,4% entre os homens. Entre as mulheres, permaneceram no modelo final: possuir até 40 anos de idade (RP: 1,36, IC: 1,17 – 1,58), nível técnico de escolaridade (RP: 0,70; IC: 0,58 – 0,86), nível médio/fundamental de escolaridade (RP: 0,66; IC: 0,57 – 0,77), vínculo de trabalho temporário (RP: 0,66; IC: 0,56 – 0,77) e exercer atividades não compatíveis com o cargo (RP: 2,17; IC: 1,81 – 2,60). Entre os homens: possuir até 40 anos de idade (RP: 2,09; IC: 1,56 – 2,81), exercer atividades que não eram compatíveis com o cargo (RP: 1,74; IC: 1,30 – 2,34) e vínculo de trabalho temporário (RP: 0,57; IC: 0,44 – 0,74).


Conclusões/Considerações
Homens e mulheres vivenciam elevados níveis de insatisfação com o trabalho. Contudo, diferencias de gênero persistem, sendo as mulheres mais expostas às atividades mais precárias, menos remuneradas e com menor reconhecimento social. Torna-se relevante promover medidas que reduzam as assimetrias de gênero relativos à insatisfação com o trabalho e que, de modo geral, elevem os níveis de satisfação laboral dos homens e das mulheres.

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