Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC22g - Política de Saúde do(a) Trabalhador(a)

26811 - AUTOAVALIAÇÃO DA SAÚDE DE ENFERMEIROS RESIDENTES NO BRASIL, 2013
GERSON LUIZ MARINHO - UFRJ, ÂNGELA MARIA MENDES ABREU - UFRJ, RAFAEL TAVARES JOMAR - INCA/MS, REGINA CÉLIA GOLLNER ZEITOUNE - UFRJ


Apresentação/Introdução
A transição epidemiológica em curso no Brasil apresenta particularidades segundo diversos segmentos populacionais, incluindo os trabalhadores da saúde. A avaliação do estado de saúde, através de percepções “positivas ou negativas”, pode ser influenciada pelas condições de trabalho às quais estão expostos os enfermeiros e demais profissionais de saúde.


Objetivos
Analisar a autoavaliação de saúde referida por profissionais de saúde residentes no Brasil, com foco nos enfermeiros, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2013.


Metodologia
Os dados foram coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde (2013), tendo sido selecionados profissionais de saúde pessoalmente entrevistados (773.130 ou 57,8% do total). Buscou-se analisar aqueles que consideraram seu estado geral de saúde “regular ou ruim” (negativo) comparando os enfermeiros (212,3 mil) com os demais profissionais de saúde (560,9 mil). Foram descritas características sociodemográficas, laborais e de doenças referidas. Razões de chances (OR) estimaram o efeito destas características para as respostas dos enfermeiros comparadas com as dos demais profissionais. O pacote survey do Stata 12 foi utilizado no emprego de pressupostos da amostragem complexa empregada na pesquisa.


Resultados
Em todo Brasil, a proporção de enfermeiros que avaliaram negativamente sua saúde (10,7%) foi o dobro daquela registrada para os demais profissionais de saúde (4,8%), exceto nas regiões Norte e Nordeste. Dentre os profissionais que relataram estado de saúde ruim (6,4% do total), aqueles do sexo masculino, cor ou raça branca, que trabalhavam no setor privado, estavam expostos a riscos biológicos e situações constantes que geram nervosismo tiveram chances significativamente mais elevadas de atuarem como enfermeiros do que o conjunto dos demais profissionais de saúde (OR>3,00; p<0,05).


Conclusões/Considerações
O volume de profissionais de saúde que referiram a saúde como “regular ou ruim” (6,4% do total) se aproximou do contingente registrado para a população brasileira como um todo (5,9%). No entanto, o relato do estado de saúde “negativo” teve o dobro do impacto entre os enfermeiros entrevistados. De modo geral, os resultados sinalizam para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a saúde de quem cuida.

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