Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC22g - Política de Saúde do(a) Trabalhador(a)

23124 - REORGANIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - DESCENTRALIZAÇÃO X CENTRALIZAÇÃO
ANDREA MARQUES TAVARES - CEREST / SMS / PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, MIRIAN PEDROLLO SILVESTRE - CEREST / SMS / PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, ALEXANDRE POLI BELTRAMI - CEREST / SMS / PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS, MARCOS OLIVEIRA SABINO - CEREST / SMS / PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

Período de Realização
Janeiro/2017: centralização de recursos e gestão da VISAT após 16 anos de descentralização


Objeto da Experiência
Reorganização das ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador


Objetivos
Melhorar a eficiência e efetividade das ações de saúde do trabalhador na área de abrangência do CEREST de Campinas.


Metodologia
Estratégias de gestão: Em 2001, aprofundando estratégias de descentralização, técnicos da ST que integravam a equipe do CEREST, foram realocados nos 5 Distritos de Saúde(DS) no intuito de levar as ações de Vigilância em ST(VISAT) para os territórios. Em 2017, os técnicos retornaram ao CEREST, que reassumiu a coordenação das ações de VISAT no município.


Resultados
A centralização dos recursos e a definição clara de atribuições e de linhas de gestão, a partir de janeiro de 2017, gerou aumento no número e maior resolutividade das ações de VISAT realizadas no município e região. A educação continuada dos profissionais de VISAT também foi aprimorada a partir de então.


Análise Crítica
A descentralização da VISAT, feita de forma abrupta e sem definição clara das funções de distritos, CEREST e nível central, gerou fragmentação, duplicação e vazios de ações. Os Distritos tiveram dificuldade para incluir as ações específicas de ST em sua rotina. Por outro lado, a inclusão do olhar de ST nas ações de vigilância do setor regulado, trouxe maior qualificação para as mesmas. Após um ano de centralização, avaliamos ser este modelo mais adequado para a realidade atual


Conclusões e/ou Recomendações
Apesar de ser altamente recomendável que as ações de ST sejam planejadas e executadas de modo horizontal e o mais próximo possível do território, é preciso construir a cultura da ST nos diferentes pontos de atenção do SUS, para que os recursos voltados à ST sejam aproveitados de forma plena, voltada ao objeto específico da ST.

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