28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO22i - Saúde do Trabalhador na Atenção Primária - 2 |
26365 - PROFISSIONAIS DE SAÚDE E A QUALIDADE DE VIDA NAS PENITENCIÁRIAS MAYARA LIMA BARBOSA - UNIFACISA/UFRN, POLYANNA BEZERRA ALVES DA SILVA - UPE, KARLA KAROLLINE BARRETO CARDINS - UEPB/UFCG, RICARDO ALVES OLINDA - UEPB, VIVIANE EUZÉBIA PEREIRA SANTOS - UFRN, GABRIELA MARIA CAVALCANTI COSTA - UEPB
Apresentação/Introdução Ao reconhecer os problemas específicos no ambiente prisional, como a estrutura física inadequada, a superlotação e a violência, é fundamental considerar como esses aspectos podem interferir na qualidade de vida dos profissionais de saúde que laboram nestes locais e estão inseridos em decorrência Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional.
Objetivos Mensurar e classificar a qualidade de vida dos profissionais de saúde nas prisões do estado da Paraíba.
Metodologia Trata-se de pesquisa com abordagem metodológica quantitativa e transversal, realizada em cinco penitenciárias no estado da Paraíba, com 29 profissionais de saúde da prisão (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos, auxiliares de consultório dentário, psicólogos e assistentes sociais). A qualidade de vida foi avaliada usando o instrumento WHOQOL-bref, composto por 26 questões, duas correspondem a auto avaliação da QV e da saúde, as demais são referentes aos domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Os dados agrupados foram analisados descritivamente e classificados em neutro (escore 3), satisfatório (<3) e insatisfatório (>3).
Resultados Entre as principais características dos profissionais depreende-se que 44,8% apresentavam idade superior a 50 anos; 69% eram do sexo feminino; 41,4% possuíam curso completo de pós-graduação. A QV foi maior entre os profissionais de saúde que apresentavam entre 20-30 anos (3.28), eram do sexo masculino (3.11) e declararam escolaridade correspondente ao ensino superior incompleto (3.24). A auto avaliação da saúde mostrou-se insatisfatória, com um valor correspondente a 2,19 em escala que varia entre 1 e 5, diferentemente dos demais domínios estimados: físico (3,87), psicolológico (4,15), social (4,12) e ambiental (3,53) e avaliação da QV (3,82), que se mostraram satisfatórios.
Conclusões/Considerações Embora a QV apresente-se satisfatória, observa-se que estes profissionais precisam reconhecer e enfrentar as lacunas existentes no Sistema Único de Saúde e, ainda, os diversos entraves que vivenciam no sistema prisional nacional, sejam estes estruturais ou organizacionais, objetivando melhorar os índices de qualidade de vida, e consequentemente contribuir para uma assistência à saúde integral e resolutiva.
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