29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19j - Percursos no acesso à atenção à saúde |
25857 - CORRELAÇÃO ENTRE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E GESTÃO NA ATENÇÃO HOSPITALAR: ANÁLISE DO CASO SUS BAHIA JESSICA SANTOS DE SOUZA - ISC/UFBA, THADEU BORGES SOUZA SANTOS - ISC/UFBA/UNEB, JULIETE SALES MARTINS - ISC/UFBA, ISABELA CARDOSO DE MATOS PINTO - ISC/UFBA, LILIAN BARBOSA ROSADO - ISC/UFBA
Apresentação/Introdução As Redes de Atenção à Saúde (RAS) restabeleceram organização do Sistema Único de Saúde (SUS) pela integração das ações e serviços de saúde. O hospital passou a ser repensado enquanto ponto de atenção, sendo a Política Nacional de Atenção Hospitalar determinante neste avanço. Todavia, deve-se considerar o quão complexo esta mudança é para capacidade de gestão hospitalar numa rede própria estadual.
Objetivos O objetivo desse estudo foi analisar os fatores correlacionados entre a Rede de Atenção à Saúde e a capacidade de gestão da atenção hospitalar do SUS Bahia, na perspectiva dos gestores dos serviços hospitalares, entre 2007 e 2014.
Metodologia Realizou-se estudo de caso com foco na atenção hospitalar do SUS Bahia. Após aprovação no Comitê de Ética com CAAE nº 41872715.2.0000.5030, foram entrevistados 29 diretores hospitalares da rede própria estadual, sendo que 16 contemplaram o critério de inclusão por referirem a correlação da RAS com a gestão hospitalar. As entrevistas foram submetidas ao plano de tratamento com transcrição, leitura em profundidade, reconhecimento de núcleos de sentidos e categorização pré-estabelecida Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP). Como fundamentação teórica, adotou-se manejo decisório, parte estruturante da capacidade de gestão do Triangulo de Ferro de Carlos Matus.
Resultados Da PNHOSP, elencou-se a implementação de fluxos regulatórios, a contratualização, os critérios de monitoramento e avaliação como elementos importantes para categorização dos resultados. Entre os núcleos de sentidos, destacam-se a importância da determinação do perfil assistencial das unidades para atender as necessidades de saúde da população adstrita e como a rede assistencial influencia nesta demanda; quão relevante é a relação da unidade com o território e municípios; como o diferente tipo de contratualização da GD e GI influencia no monitoramento; e a complicada relação inter-hospitalar, central de regulação de leitos e município que traz prejuízos a implantação dos fluxos assistenciais.
Conclusões/Considerações A forma de contratualização entre os tipos de gestão e a secretaria estadual de saúde são diferenciadas e isso reflete no acompanhamento das instituições. É necessário um aperfeiçoamento no contrato de gestão e no monitoramento e avaliação das instituições pela secretaria. Essa aproximação qualifica o papel do hospital na região de saúde e a sua relação com os outros níveis de atenção para uma assistência integrada.
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