28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19h - Intersetorialidade e condições sensíveis à Atenção Básica |
21675 - ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR AUMENTADO - HIPERTENSÃO E DIABETES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA EM UBS LABORATÓRIO DA PLANIFICAÇÃO SES-DF ESTÊVÃO CUBAS ROLIM - SECRETARIA DE SAÚDE - SES-DF, FERNANDA SANTANA GONÇALVEZ - SECRETARIA DE SAÚDE - SES-DF, SANDRO RODRIGUES BATISTA - SECRETARIA DE SAÚDE - SES-DF, CARLOS EDUARDO ALVES GARCIA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, FELIPE RODRIGUES YUNG - SECRETARIA DE SAÚDE - SES-DF, FELIPE BITTENCOURT OTTONI DE CARVALHO - SECRETARIA DE SAÚDE - SES-DF, ALLINE CARVALHO DE SOUZA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB, DAYDE LANE MENDONÇA DA SILVA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB
Período de Realização Outubro-2016 a Fevereiro-2018, com territorialização, estratificação de risco e seguimento conjunto
Objeto da Experiência Otimizar funcionamento da rede de saúde do DF para comorbidades crônicas não transmissíveis de risco cardiovascular aumentado na planificação SES-DF
Objetivos Otimizar controle de comorbidades crônicas não transmissíveis e coordenação de cuidado, Inserir na dinâmica do serviço a estratificação de risco cardiovascular; Documentar e descrever o processo de planificação apoiado pelo CONASS, também para servidores e gestores de outras regionais
Metodologia De Outubro a Dezembro 2016 foram listados usuários com HAS e DM já em acompanhamento na UBS, com elaboração de tabela digital e identificação de prontuários físicos em uso na época. De Janeiro a Junho 2017 foi otimizada investigação e acompanhamento, e a parir de Julho 2017 estratificação de risco cardiovascular na dinâmica do serviço, com instrumento padronizado e acompanhamento conjunto pela APS e ambulatório de atenção especializada, com participação acadêmica da graduação e residência UnB.
Resultados 373 usuários com HAS e-ou DM foram identificados até Fevereiro-2018, dos quais 85 preenchem critérios de risco cardiovascular alto ou muito alto (22,7%). com 48 em acompanhamento atual regular conjunto pela atenção secundária regulada somente pela atenção primária da região planificada. O controle territorial atual foca em identificação das casas com HAS-DM e contato telefônico de apoiador de referência, visando viabilizar seguimento mesmo em microáreas sem agentes comunitários de saúde.
Análise Crítica Estratificação de risco e regulação do acesso são processos contínuos. HAS e DM são prioritárias, e a coordenação de cuidado pela APS é fundamental. Formatos digitais de registro facilitam levantamento e análise. A presença de membros do CONASS em atividades de oficina, tutoria e dispersão foi estratégica para melhor acompanhamento dos pacientes de risco cardiovascular aumentado. A presença acadêmica pela Universidade de Brasília ensejou melhor registro e reflexão acerca do processo.
Conclusões e/ou Recomendações O funcionamento em rede coordenado pela APS para HAS e DM é fundamental, especialmente considerando o impacto em morbi-mortalidade e custos de condições crônicas, com prevalência chegando a centenas em área adstrita de Saúde da Família. Abordagem populacional por grupos com base territorial é estratégica e necessita de controle organizado e padronizado. O conhecimento do risco estratificado é fundamental para tratamento e organização da agenda.
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