28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19e - Necessidades em saúde |
27442 - AÇÕES EDUCATIVAS E DE PROMOÇÃO DE SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA. KARLA PEREIRA MACHADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, MARCIANE KESSLER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, SUELE MANJOURANY SILVA DURO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, PÂMELA MORAES VOLZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, LOURIELE SOARES WACHS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, MARIÂNGELA UHLMANN SOARES - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, JANAÍNA DUARTE BENDER - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ELAINE TOMASI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, ELAINE THUMÉ - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS, LUIZ AUGUSTO FACCHINI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Apresentação/Introdução No Brasil, a expansão da ABS ocorre prioritariamente por meio da Estratégia de Saúde da Família (ESF), apresentando desempenho mais positivo em relação ao modelo tradicional, pois atua em território delimitado, acompanhando longitudinalmente a população, permitindo oferecer acesso universal às orientações sobre estilos de vida saudáveis, estimulando a prevenção de doenças crônicas.
Objetivos Identificar a prevalência de oferta de ações educativas e de promoção da saúde voltadas as doenças crônicas nos serviços de atenção básica.
Metodologia Estudo transversal, realizado com 29.778 equipes da atenção básica de saúde no Brasil, que aderiram ao Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), no ano de 2014. As variáveis estudadas são referentes às ações educativas e de promoção da saúde do Módulo II do instrumento de avaliação externa. Foram realizadas análises descritivas por meio do programa estatístico Stata-versão®14.0, sendo as variáveis expressas com frequências relativas.
Resultados Os instrumentos de pesquisa foram respondidos majoritariamente por enfermeiros (93,4%). Destes 30,6% atuava no serviço a menos de um ano, 41,1% de um a três anos, 19,1% de quatro a nove e somente 5,6% possuíam tempo igual ou superior a 10 anos. O percentual de ações educativas e de promoção da saúde ofertadas pelas equipes direcionadas a alimentação saudável foi de 73,2%, ao grupo de idosos foi 72,6%, para atividades em grupos com a finalidade de apoio ao autocuidado para doenças crônicas foi 71,7%, prática de atividade física 69,3% e práticas corporais 44,6%.
Conclusões/Considerações As prevalências de ações em grupos de idosos e de apoio ao autocuidado de doenças crônicas merecem destaque considerando o incremento na ocorrência das DCNT na população. As ações educativas tem potencial para promoção da saúde e na prevenção de complicações, principalmente em idosos. Entretanto, estas estratégias ainda não estão consolidadas na totalidade das equipes de atenção primária à saúde.
|