Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC19e - Necessidades em saúde

25226 - AVALIAÇÃO DA VISITA DOMICILIAR NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
LOURIELE SOARES WACHS - UFPEL, ELAINE THUMÉ - UFPEL, MARIANGELA UHLMANN SOARES - UFPEL, PÂMELA MORAES VOLZ - UFPEL, MARCIANE KESSLER - UFPEL, AMANDA AMARAL DOS SANTOS - UFPEL, JANAINA DUARTE BENDER - UFPEL, MICHELE RHODE KROLOW - UFPEL, KARLA PEREIRA MACHADO - UFPEL, LUIZ AUGUSTO FACCHINI - UFPEL


Apresentação/Introdução
A expansão, consolidação e qualificação da Atenção Primária à Saúde no Brasil ocorrem de forma prioritária a partir da Estratégia Saúde da Família como uma proposta de mudança de modelo de atenção e coordenação da atenção à saúde. Esse modelo de atenção permite a aproximação dos profissionais com a realidade de vida e contexto social das famílias e o reconhecimento das necessidades da população.


Objetivos
Avaliar a visita domiciliar entre as equipes da atenção básica que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade, do Rio Grande do Sul (RS).


Metodologia
Estudo transversal descritivo, realizado com 816 Equipes da Atenção Básica do RS participantes do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) em 2012. As variáveis analisadas foram à visita domiciliar e cuidado realizado no domicílio, do Módulo II - Processo de trabalho e organização do cuidado. Todas as variáveis são dicotômicas (sim/não). As análises descritivas foram realizadas no programa STATA versão 12.0.


Resultados
A prevalência de visita domiciliar foi de 99,4%, a periodicidade era definida em 94,3% das equipes, de acordo com a avaliação de risco e vulnerabilidade, porém apenas dois terços das equipes possuem levantamento dos usuários que necessitam de visita domiciliar e apenas 33,8% das equipes utilizam protocolo com definição de situações prioritárias. O registro do número de acamados foi referido por apenas 57% das equipes e 97% realizaram o registro das visitas domiciliares. Pode-se observar o envolvimento de todos os profissionais no cuidado, com maior participação dos enfermeiros (99%), técnicos/auxiliares de enfermagem (98%) e seguidos dos médicos (95%).


Conclusões/Considerações
A elevada prevalência de visita domiciliar realizada pelos profissionais de saúde vai ao encontro dos atributos da Estratégia Saúde da Família, no entanto, a utilização do uso de protocolos por apenas um terço das equipes, pode ocasionar um processo de trabalho sem fluxo sistemático, propiciando uma atenção à saúde que não prioriza fatores de riscos e vulnerabilidades, acentuados pela ausência de registros dos usuários acamados.

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