27/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC19c - Atenção materno-infantil |
29009 - ASSISTÊNCIA À GESTANTE NUMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE PIRAÍ/RJ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
RENATA MAIARA DOS SANTOS E SANTOS - PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ, TALITHA DEMENJOUR SILVA - PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRAÍ
Período de Realização
O trabalho tem como período de realização de Março de 2017 a Março de 2018
Objeto da Experiência
Gestantes residentes em de Piraí/RJ e cadastradas na Unidade de Saúde da Família do Centro em acompanhamento pela equipe de saúde da família da mesma.
Objetivos
Analisar a assistência dada à mulher residente de Piraí em seu ciclo gravídico em consonância com os parâmetros nacionais e municipais. Examinar como que se dá a articulação de rede na assistência a essa gestante. Investigar a contribuição dessa assistência para o parto e período puerperal.
Metodologia
Trata-se de um estudo descritivo, onde teve como parâmetro de análise as consultas de pré-natal registradas pelos profissionais médico e enfermeiro na base de dados de ESUS, no período de março de 2017 a março de 2018. Teve como critério de inclusão as mulheres residentes no município de Piraí/RJ e cadastradas na Unidade de Saúde da Família do Centro.
Resultados
Pode-se perceber que há falta de preenchimento correto de todos os dados no ESUS. Existe uma adequação da assistência as gestantes aos parâmetros nacionais, porém com uma flexibilização para as necessidades e especificidades das usuárias locais. Há uma boa articulação entre as redes do município inclusive no encaminhamento para especialistas ou outros serviços, se necessário. Houve pouca participação do médico nas consultas de pré-natal sendo o enfermeiro responsável pela maioria das consultas.
Análise Crítica
Piraí apresenta potências na assistência à gestante: instrumento próprio para embasamento da assistência e demonstrando flexibilização das diretrizes nacionais; utilização do ESUS, agilizando e otimizando a sistematização da assistência, apesar do seu mau preenchimento; referência e contra-referência compartilhando, de fato, o cuidado entre a rede. Porém, existe uma baixa adesão do médico nas consultas de pré-natal e podemos justifica-la, talvez, a uma dificuldade de compreensão desse processo.
Conclusões e/ou Recomendações
Foi possível constatar que o acesso ao pré-natal não se limita à recepção da gestante na entrada dos serviços, destacando a atuação humanizada e articulada dos profissionais. Sabendo que a participação de toda a equipe é fundamental a para o fortalecimento e uma boa execução da assistência ao pré-natal, recomenda-se um maior incentivo na inserção do médico no cuidado e maior capacitação da equipe na execução do preenchimento do ESUS.
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