27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19c - Atenção materno-infantil |
26799 - DESCENTRALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO MÉTODO CIRÚRGICO DO PLANEJAMENTO FAMILIAR DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE - SP GUILHERME SILVA VIDAL PEREIRA - RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE, CAMILA DE MORAIS TEIXEIRA QUEIROZ - PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE, LAIS FRANÇA SANTOS MARTINS - RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE, JEANE BOGSAN - PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE - SP
Período de Realização Experiência vivenciada de março a dezembro de 2017.
Objeto da Experiência A participação das equipes de NASF na reorganização e descentralização da avaliação e aconselhamento para o método cirúrgico do Planejamento Familiar.
Objetivos Buscar análise e reflexão crítica acerca do trabalho desenvolvido pelo NASF do município de Praia Grande no ano de 2017, em que avaliaram e aconselharam os pacientes proponentes a se submeterem à esterilização cirúrgica - laqueadura tubária ou vasectomia.
Metodologia As avaliações eram centralizadas e distantes das equipes de atenção básica, diante disto a equipe de NASF avaliou usuários com desejo de utilizar método cirúrgico de esterilização. Estabeleceram-se cinco unidades pólo territorializadas onde os usuários passavam por avaliação médica, psicossocial e após sessenta dias, novo aconselhamento era realizado e os pacientes encaminhados para o procedimento. Conversamos com a equipe responsável pelo procedimento para diminuir as lacunas de comunicação.
Resultados A descentralização do Planejamento Familiar trouxe maior conscientização dos profissionais da Atenção Básica para suas responsabilidades. Além da experiência dos profissionais do NASF em avaliar e aconselhar os interessados no método. Este processo possibilitou atender semanalmente cinquenta pessoas interessadas pela esterilização. Observamos que após realizadas as orientações e aconselhamento alguns casais optam por abrir mão do método cirúrgico e utilizar métodos não definitivos.
Análise Crítica O modelo escolhido pela gestão para iniciar o percurso é um passo para o longo caminho que é o de trazer para a atenção básica o protagonismo do planejamento familiar. As equipes até então não se viam participantes de todo o processo. Tivemos desafios nessa empreitada como a falta de apoio administrativo e encaminhamento de usuários desinformados. O contato da equipe de avaliação com a equipe médica cirúrgica responsável pelos procedimentos foi um acerto para diminuir as lacunas na comunicação
Conclusões e/ou Recomendações Urge a necessidade da gestão de pensar em estratégias para ampliar a descentralização. Uma capacitação de toda a Estratégia de Saúde da Família do município se faz necessária para que todos protagonizem este processo e se sintam responsáveis por orientar a população não só nos casos em que há desejo de se evitar reproduções indesejadas, mas também quando estas reproduções são desejadas e não conseguem êxito.
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