27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19c - Atenção materno-infantil |
22114 - INDICADORES DE MORTALIDADE RELATIVOS A QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA MATERNA E INFANTIL EM REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ MICHELLE THAIS MIGOTO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, MÁRCIA HELENA DE SOUZA FREIRE - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, ANA CAROLINA DA SILVA - FACULDADE HERRERO
Apresentação/Introdução As principais causas de óbitos infantis como a prematuridade, anomalias congênitas, asfixia neonatal e infecções, sinalizam relação entre a assistência à saúde materna e a infantil. Estudos loco-regionais permitem a produção de evidências científicas locais para subsidiar ações voltadas à melhoria da qualidade da assistência materna e infantil, e assim, com ininterrupta redução da mortalidade.
Objetivos Descrever o perfil epidemiológico da saúde materna e infantil a partir dos indicadores de mortalidade, na 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, do estado do Paraná, de acordo com os triênios 2008-2010 e 2013-2015.
Metodologia Estudo ecológico transversal realizado na 5ª Regional de Saúde de Guarapuava (5RS) localizada na região centro-sul do Paraná, composta por 18 municípios. O período foi organizado em dois triênios, 2008 a 2010 e 2013 a 2015, considerando a implantação do Programa Rede Mãe Paranaense, como um marco em 2012, conforme preconizado pela Rede Cegonha. Utilizou dados secundários do SIM e do SINASC, para o cálculo dos indicadores: Razão de Mortalidade Materna (RMM), Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) e seus componentes. A pesquisa atendeu às recomendações éticas da Resolução 466/2012, aprovada sob o Parecer n° 362.767, em 2013.
Resultados Houve redução na RMM de 75,0 para 70,2 óbitos por 100 mil nascidos vivos (-1,0%), com redução no fator de correção de 1,8 para 1,7. Destaca-se que apenas 8 dos 20 municípios da 5RS, apresentaram óbitos maternos, como: Campina de Simão, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras, Palmital, Pitanga, Prudentópolis e Turvo. Observa-se que a TMI reduziu de 18,6 para 14,6 óbitos por mil nascidos vivos, redução de 0,2%. A maior redução (0,3%) foi para o componente neonatal precoce, de 10,5 para 7,4 óbitos por mil nascidos vivos. Entretanto, seis municípios apresentaram aumento dos óbitos infantis: Boa Ventura de São Roque, Candói, Foz do Jordão, Goixim, Marquinho, Rio Bonito do Iguaçu.
Conclusões/Considerações A discreta melhoria da RMM e da TMI na 5RS do Paraná aponta o impacto positivo do programa RMP após sua implantação. Sugerem-se novas pesquisas que avaliem a qualidade da assistência no atendimento pré-natal, parto e puerpério. Considerou como principal limitação deste estudo o uso de dados secundários, e assim, a afirma a indispensabilidade das análises dos óbitos maternos e infantis para a obtenção de dados secundários fidedignos.
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