27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19b - Profissionais de saúde |
24314 - ROTATIVIDADE DE MÉDICOS: DESCONTINUIDADE NA IMPLANTAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA –EM MUNICÍPIO GOIANO, NO ANO DE 2017. MARIANA DA CRUZ ANDRADE - UFG, LÁZARO LEONARDO MENDES DE OLIVEIRA - UFG, PAULO HENRIQUE RAMOS DE OLIVEIRA MACHADO - UFG, NALBERTY RODRIGUES PINHEIRO - UFG, LAÍSA PEREIRA DE CASTRO - UFG, TAYRO DA SILVA VIEIRA - UFG, EDSAURA MARIA PEREIRA - UFG
Período de Realização A experiência relatada foi realizada entre os meses de maio e dezembro de 2017.
Objeto da Experiência A rotatividade dos profissionais médicos em Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) em município do Estado de Goiás.
Objetivos Conhecer a causa e as implicações da alta rotatividade dos médicos em uma Unidade Básica de Saúde da Família em município do Estado de Goiás e descrever, na visão dos trabalhadores e gestores da SMS, possíveis mudanças na forma de contratação desses profissionais.
Metodologia Foi utilizada a problematização a partir da observação dos discentes durante as aulas na Unidade, com a sistematização dos problemas encontrados quanto à dinâmica dos profissionais médicos na UBSF. Como instrumento de coleta de dados foram realizadas entrevistas com profissionais da UBSF, entre ACS, enfermeiro, médico e uma reunião, com ata aprovada, com gestores de Secretaria Municipal de Saúde do município ao qual se vincula a Unidade de Saúde.
Resultados Observou-se que durante o período analisado, de 7 meses, a UBSF contou com três médicos regulares, além de diversos plantonistas que atuavam nos períodos de troca desses profissionais. Detectou-se como causa principal da não permanência dos médicos, na opinião dos entrevistados, a falta de perfil do profissional para atuar na atenção básica. Essa situação levou a ausência de vínculo dos profissionais com os usuários, comprometendo a integralidade do cuidado à saúde da população assistida.
Análise Crítica A rotatividade de profissionais na Estratégia de Saúde da Família (ESF), no caso dos médicos, pode comprometer o vínculo da equipe com a comunidade e contribuir negativamente com a atenção à saúde dos usuários dessa unidade. A falta de capacitação profissional mostrou-se relevante nesse caso, tornando-se fundamental que a gestão de saúde municipal esteja atenta para essa problemática, no sentido de rever o perfil dos profissionais médicos que integram a Estratégia de Saúde da Família.
Conclusões e/ou Recomendações O resultado dessa experiência foi apresentado ao gestor municipal, por meio de devolutiva realizada pela disciplina Saúde Família e Comunidade, do 1º ano do curso de medicina da UFG. Observou-se que na reunião com a gestão, como na devolutiva dos discentes, houve mobilização para a busca de soluções para o problema apresentado. A melhora do perfil do profissional médico para a ESF contribuirá com o processo diário de construção do SUS na UBSF.
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