27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19a - Acesso e acolhimento na Atenção Básica |
24309 - REGISTRO E UTILIZAÇÃO DE PROTOCOLOS NA PRÁTICA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS LÍGIA VANESSA SILVA CRUZ DUARTE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE APARECIDA DE GOIÂNIA, MARTA ROVERY DE SOUZA - UFG, LORENA PERES CASTRO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE GOIÂNIA, ANA LÚCIA FERREIRA DE SOUZA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE APARECIDA DE GOIÂNIA
Apresentação/Introdução As ações de gestão do cuidado possibilitam melhorias na continuidade e na integralidade da atenção, na medida em que reduziriam barreiras de acesso aos distintos serviços de saúde, articulando-os em tempo e local oportunos. No âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), faz-se necessário que o cuidado esteja orientado por práticas de gestão, com vistas a integrar os níveis assistenciais.
Objetivos Verificar se as equipes de saúde mantêm registro e acompanhamento dos pacientes encaminhados para outros pontos de atenção;
Identificar o quantitativo de equipes que se orientam por protocolos para seus encaminhamentos .
Metodologia Trata-se de um estudo transversal. Possui uma amostra de 975 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 1180 equipes de saúde da família de Goiás. As informações foram obtidas a partir de um recorte do banco de dados de base nacional do segundo ciclo do PMAQ-AB disponíveis no site do MS (http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_pmaq.php?conteudo=2_ciclo). Realizou-se análise descritiva dos dados, utilizando-se a medida de frequência simples, por meio do programa Software Statistical Package of Social Sciences - SPSS.
Resultados Os resultados desse estudo permitem afirmar que existe fragilidade no que se refere a um registro consistente do território e uso de padronizações para condutas, na APS do estado de Goiás, prejudicando aqueles que precisam dos seus serviços. Observamos que cerca de 61,6 % das equipes não se utilizam de protocolos, sendo esse um dado preocupante quando se fala em gestão do cuidado. Verificamos também que a maior parte das equipes não conseguem fazer um efetivo registro do seu território e vulnerabilidades, ressaltando que do total de unidades que relataram registrar esses grupos vulneráveis dentro do seu território, um pequeno percentual confirmou essas ações através de registros (13,8%).
Conclusões/Considerações Os resultados encontrados poderão subsidiar a reflexão dos gestores quanto a identificação de problemas na coordenação, fluxo e continuidade da atenção e auxiliar no planejamento, na programação e na avaliação de medidas de intervenção a serem adotadas pela Secretaria do Estado da Saúde de Goiás e pelas Secretarias Municipais de Saúde, a fim de estruturar a Atenção Primária tornando-a mais resolutiva e menos dispendiosa.
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