27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC19a - Acesso e acolhimento na Atenção Básica |
23046 - REFLEXÕES ACERCA DA VIVÊNCIA NO ACOLHIMENTO EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA GOMES - UNINASSAU, AMANDA CAROLINE NUNES PARENTE PAZ - UNINASSAU, NÁGILA KEILA BRAGA LOPES - UNINASSAU, SUZYANE CORTÊS BARCELOS - UNINASSAU, MARCILENE SILVA DA CUNHA - UNINASSAU, PATRICIA COSTA DO NASCIMENTO - UNINASSAU, FELIPE DE OLIVEIRA SILVA - UNINASSAU, EVERSON DE SOUZA DA SILVA - UNINASSAU, RAIMUNDA IGUACIRA DOS SANTOS BRASIL - UNINASSAU, FRANCISCA ANTONIA MONTEIRO DA SILVA - UNINASSAU
Período de Realização A experiência aconteceu no período de 23 de agosto de 2017 a 01 de dezembro de 2017.
Objeto da Experiência Vivência o processo de trabalho enquanto acadêmica de Enfermagem da Estratégia Saúde da Família em uma Unidade de Atenção Primária em Saúde.
Objetivos Relatar as potencialidades e fragilidades da experiência vivida na sala de acolhimento de uma Unidade de Atenção Primária em Saúde (UAPS) e refletir acerca do processo de formação do profissional de enfermagem com perfil para atuação em Saúde Coletiva.
Metodologia Trata-se de um relato de experiência que aconteceu a partir da vivencia prática da disciplina do Supervisionado I–Atenção Básica do curso de Graduação de Enfermagem de uma Universidade de Fortaleza, Ceará, no período de 23 de agosto de 2017 a 01 de dezembro de 2017. A organização do estágio partiu da inserção dos acadêmicos nos diversos programas de saúde da ESF. Porém, a sala de Acolhimento desvelou reflexões marcantes e profundas corroborando na escolha do tema desse relato.
Resultados O acolhimento nas UAPS de Fortaleza é uma estratégia de ampliação do acesso a população. Neste espaço pude participar de atividades como: atendimento demanda espontânea; classificação de risco, agendamento de consulta médica, psicológica, odontológica e de nutrição; Prescrever medicamentos devidamente regulamentado pelo protocolo municipal; solicitação de exames; teste rápido de gravidez, HIV, sífilis e hepatite; consulta de enfermagem para controle das doenças crônicas não transmissíveis.
Análise Crítica O Acolhimento é uma potencialidade para a comunidade, pois representa um acesso, uma “porta de entrada”, principalmente para a demanda espontânea, situações que necessitam uma maior resolutividade, visto que sempre tem um profissional disponível para atendimento. Por outro lado há uma fragilidade no desenvolvimento de vinculo e o atendimento integral e holístico principalmente pelo pouco tempo, com média de 7 a 10 minutos cada atendimento o qual dificulta a escuta qualificada do usuário.
Conclusões e/ou Recomendações Com a experiência na UAPS e na sala de acolhimento consegui sensibilizar meu olhar crítico ao processo formativo, onde nem sempre somos preparados para atuar de forma acolhedora. Essa formação implicará na postura do profissional que estará nesse espaço, evitando uma atenção com menos triagens e de fato implementado uma atenção integral e humanizada para a população. É imprescindível a ampliação do tempo de atendimento no Acolhimento.
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