28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO19k - Profissionais de saúde |
27345 - O PAPEL DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE NA REORIENTAÇÃO DO ATUAL MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA NA BAHIA SARA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, LARISSA DA SILVA SOARES - IMIP, IANE CARINE FREITAS DA SILVA - IMIP, LARISSA DE FARO VALVERDE - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ROSILENE CARVALHO MACIEL - IMIP, THIAGO MORAES BUTE - IMIP, LEONARDO ALENCAR - IMIP, ANDRÉ GONÇALVES - IMIP, PAULA FABRINE SANTANA DO NASCIMENTO - IMIP, TÂMARA VIEIRA - IMIP, HILDAMIR FAGUNDES - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MARLI CONCEIÇÃO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, ANACLETO NETO - IMIP, HUGO OLIVEIRA - IMIP, JANDSON MAIA - IMIP, DAIANE ARAÚJO - IMIP, VALDENICE SANTANA - IMIP, ADRIANA ALBUQUERQUE - IMIP, REBECA NASCIMENTO - IMIP, GEISA CONI - IMIP, ANA CAROLINA CASSA - IMIP, HÍTALO SOUZA - IMIP, ZOZIMO MERCÊS - IMIP, MAIANE CARMO - IMIP, LEANE SANTOS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, JERRY ADRIANE SANTOS DE JESUS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, MADALENA BRAGA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, EDILEUZA SANTOS - MINISTÉRIO DA SAÚDE, IEDA CHAGAS - IMIP, IRENITO SILVA - IMIP, EDSON NERI - IMIP, JANE CORREA - MINISTÉRIO DA SAÚDE, CÉSAR BONTEMPO - MINISTÉRIO DA SAÚDE, RITA DE CÁSSIA ROCHA - IMIP
Período de Realização A experiência refere-se à implantação da estratégia entre março de 2015 a dezembro de 2016.
Objeto da Experiência Reorganização dos processos de trabalho das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI) que atuam nos territórios indígenas da Bahia.
Objetivos Reorientar o modelo de atenção à saúde indígena através da implantação de estratégia de educação permanente com o intuito de qualificar as práticas de gestão e cuidado na atenção básica, com participação de conselheiros e trabalhadores e centradas nos problemas vivenciados nos territórios indígenas.
Metodologia A estratégia de educação permanente foi construída buscando estabelecer a cogestão e promover a reorganização dos processos de trabalho na saúde indígena na Bahia. O lócus escolhido para os encontros foram territórios indígenas dos 9 Polos Base de modo a viabilizar a participação de todos os trabalhadores, membros do controle social indígena e as Referências Técnicas da equipe de gestão, com o intuito de fortalecer vínculos, ampliar o diálogo e qualificar o apoio permanente entre equipes.
Resultados As discussões enfatizaram as dinâmicas de trabalho de equipes fixas e volantes, o perfil epidemiológico de cada região, a logística e frequência de atendimento, a organização da demanda espontânea e busca ativa de usuários, processos de planejamento em equipe voltados ao aumento da resolutividade de problemas sensíveis à atenção básica, participação do controle social na tomada de decisão e relação interfederativa para regulação de pacientes indígenas na rede SUS, a partir de contextos locais.
Análise Crítica A estratégia teve boa receptividade em todas as equipes. A despeito do empenho da maioria dos profissionais, notou-se que os dados epidemiológicos e de cobertura apresentados pela equipe de gestão não eram conhecidos pela maioria dos profissionais que os produzem e pelos conselheiros, bem como diretrizes das políticas nacionais de saúde indígena e atenção básica, reafirmando a necessidade de fortalecimento de dinâmicas de planejamento que promovam a (re)aproximação entre gestão e assistência.
Conclusões e/ou Recomendações A experiência foi marcada por depoimentos de incentivo e fortalecimento, permitiu maior conhecimento do território por parte da gestão e de instrumentos de planejamento e produção de informação em saúde por parte das EMSI e do controle social, com ganhos significativos para a (re)organização do modelo de atenção da saúde indígena na Bahia. A estratégia deve avançar focando os problemas de saúde eleitos como prioritários em cada território.
|

|