28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO19j - Linhas de cuidado e redes assistenciais de saúde |
25089 - PROJETO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA LINHA DE CUIDADO PARA ATENÇÃO À SAÚDE NA ADOLESCÊNCIA E NA JUVENTUDE PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE NO ESTADO DE SÃO PAULO MARIANA ARANTES NASSER - CENTRO DE SAÚDE ESCOLA PROF. SAMUEL B. PESSOA, FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, SANDRA MARA GARCIA - CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO, WILSON PEREIRA DE SOUZA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, MARIA ALTENFELDER SANTOS - CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO / CENTRO DE SAÚDE ESCOLA PROF. SAMUEL B. PESSOA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ALBERTINA DUARTE TAKIUTI - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, ARNALDO SALA - SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, JOSÉ RICARDO DE CARVALHO MESQUITA AYRES - DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, ELZA SALVATORI BERQUÓ - CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO, FERNANDA RANNA FERREIRA - ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE
Apresentação/Introdução Pesquisa sobre a atenção à saúde na adolescência e juventude (A&J) e as articulações entre serviços ambulatoriais dos níveis primário, secundário e terciário nas regiões paulistas. É realizada em parceria entre o Centro de Saúde Escola Butantã/FMUSP; o Programa de Saúde do Adolescente e a Área de Atenção Básica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES-SP); e o CEBRAP.
Objetivos Construir uma linha de cuidado para saúde na adolescência e juventude (LCA&J) para o Sistema Único de Saúde (SUS), no estado de São Paulo (SP).
Metodologia Abordagem quanti-qualitativa, composta por: 1) revisão bibliográfica; 2) desenvolvimento e aplicação de questionário on-line pelo FormSUS para serviços ambulatoriais, contendo 50 questões sobre atenção à saúde de adolescentes e jovens; 3) consulta a 10 experts em áreas relacionadas à LCA&J; 4) realização de 6 grupos focais com adolescentes, jovens, profissionais de saúde e da rede intersetorial, gerentes e gestores, provenientes de diversas regiões paulistas; 5) experiência piloto da LCA&J nas Comissões Intergestoras Regionais (CIR) Itapetininga, Litoral Norte e Mananciais, consistindo em 2 oficinas por CIR, com até 100 participantes cada, e exercício da LCA&J por 6 semanas nos municípios.
Resultados O estabelecimento de parcerias com o Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS/SP), o Programa Estadual de DST/AIDS e a Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e Drogas/SES-SP favoreceu a divulgação da pesquisa. Responderam ao questionário 950 serviços, de 252(39,1%) dos municípios paulistas. Dentre as recomendações levantadas para a LCA&J nas diferentes etapas, destacam-se: a coordenação a partir da atenção primária; as necessidades de adolescentes e jovens como condutoras dos trabalhos; desafios relativos aos direitos na A&J, promoção à saúde e relações interfederativas; a implementação e manutenção da LCA&J mediada por grupos de trabalho em redes regionais.
Conclusões/Considerações O desenvolvimento do projeto vem sendo possível por meio da interface academia/serviços/gestão e da articulação interfederativa entre estado e municípios paulistas. A metodologia participativa na construção da LCA&J traz oportunidades de aproximação entre a elaboração da política e a prática dos serviços. Propostas para a pactuação e implementação da LCA&J como política pública e de indicadores para sua avaliação estão em desenvolvimento.
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