27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO19h - Atenção domiciliar |
23529 - ORGANIZAÇÃO DO FLUXO E RESPONSABILIDADES NA EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE ÓBITOS PARA AS MORTES EM DOMICÍLIO E NO PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO PARA DEFINIÇÃO DA CAUSA BÁSICA ANA LÚCIA ALVES LIMA - SMS ARAPIRACA - ALAGOAS, CELSO MARCOS DA SILVA - SMS ARAPIRACA - ALAGOAS
Período de Realização A partir de 2013, a organização dos serviços para emissão da DO para óbitos ocorridos em domicílio.
Objeto da Experiência Garantir a emissão da DO para óbitos ocorridos em domicílio pelos médicos da atenção básica, e investigação para definição da causa básica de morte.
Objetivos Articular com os médicos da Atenção Básica, do Pronto Atendimento e do SAMU do município de Arapiraca.
Emitir a DO para todos os óbitos ocorridos em domicílio.
Realizar a investigação do óbito para definição da causa básica de morte.
Metodologia A Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica realizou reunião com a gestão, definiu o fluxo, elaborou nota técnica, reuniu profissionais para orientações, visitou SAMU para apresentar a proposta, promoveu seminário de sensibilização com especialistas, responsabilizou os médicos da atenção básica para a emissão na semana e os médicos do PA para os finais de semana e feriados e monitorou os casos para desencadear o processo de investigação para o esclarecimento da causa básica.
Resultados No SIM, teve uma média de 1.300 óbitos/ano até 2012, com 340 em domicilio, (26%) e 63% com causa mal definida, maior valor em 2011 (70,8%). A partir de 2013, com a organização dos serviços, teve aumento de óbitos, média de 1.600/ano, com 360 em domicilio, porém com redução dos óbitos mal definidos, passando para 31%, com menor percentual em 2016 com 21,6%. Verificando o horário de ocorrência, vimos que 40% dos óbitos aconteceram de 17h00m as 7h00m, com 80% na faixa etária acima de 50 anos.
Análise Crítica Registrada enorme resistência dos profissionais para a emissão do documento, mesmo com todos os esclarecimentos prestados pelas áreas técnicas e portarias do CFM e MS, causando aflição e constrangimento às famílias dos falecidos. Pouca adesão do SAMU, apesar de se comprometer em emitir a DO se executasse algum procedimento junto ao paciente. Detectada a necessidade de ampliar os serviços para o horário noturno. Apesar da necessidade, não há previsão para a implantação do SVO no município.
Conclusões e/ou Recomendações Que a gestão reforce com os médicos a necessidade de desenvolver a atividade de forma rotineira e responsável; que o processo de investigação seja objetivo e em tempo hábil pelos profissionais da atenção básica para redução da causa mal definida; que a parceria do SAMU no processo se dê de forma efetiva; e que os Secretários de Saúde dos municípios da 2ª macrorregião possam somar esforços e reivindicar a implantação do SVO em Arapiraca.
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