Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16i - Gênero e Aids

27050 - USO REGULAR DE CONTRACEPÇÃO/PROTEÇÃO EM MULHERES VIVENDO COM HIV/AIDS
BRUNA HENTGES - UFRGS, DANIELA RIVA KNAUTH - UFRGS, LUCIANA BARCELLOS TEIXEIRA - UFRGS


Apresentação/Introdução
Apesar da queda de fecundidade observada no Brasil nos últimos anos, dados como o número de mulheres infectadas pelo HIV e outras DSTs e os índices de gravidezes não planejadas indicam que há um grupo de mulheres que não consegue garantir as suas escolhas sexuais e reprodutivas.


Objetivos
Analisar o uso regular de contracepção/proteção na trajetória afetiva-sexual de mulheres comparando dois grupos: mulheres vivendo com HIV/Aids (MVHA) e mulheres não vivendo com HIV/Aids (MNVHA).


Metodologia
Estudo transversal, com amostra de 1002 mulheres, sendo 577 MVHA e 425 MNVHA, usuárias da rede pública de saúde da cidade de Porto Alegre. Foram analisados quatro indicadores de uso de contracepção/proteção: uso na primeira relação sexual, uso durante o relacionamento da primeira união, uso durante o relacionamento com o parceiro atual, e o uso na última relação sexual. O uso de proteção foi classificado em três categorias: regular, irregular e não uso. Os grupos foram comparados por meio do Teste Qui-Quadrado de Pearson.


Resultados
Dentre as entrevistadas, 25,3% declararam usar método de contracepção/proteção em todas as relações e relacionamentos analisados, 64,0% apresentam uso irregular, e 10,7% não utilizaram nenhum método de contracepção/proteção. O uso difere (p=0,032) nos dois grupos, sendo que o uso inconsistente é maior dentre o grupo MVHA (67,1% comparado a 69,8% das MNVHA). Quando comparadas com o grupo de MNVHA, as MVHA apresentam um uso de método mais irregular tanto quando se trata dos relacionamentos (1° união e relacionamento atual), quanto nas relações sexuais (1° relação sexual e última relação sexual). Não há diferenças entre os grupos quando analisado o não uso de contracepção/proteção.


Conclusões/Considerações
Os dados analisados indicam que as práticas contraceptivas/protetivas de mulheres vivendo com HIV/Aids, quando analisadas na trajetória de vida, já sinalizam a maior vulnerabilidade destas mulheres ao HIV/Aids. Se faz necessário que as políticas públicas tratem de forma integrada questões de saúde reprodutiva e saúde sexual e tenham um olhar longitudinal para a trajetória afetiva-sexual destas mulheres.

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