Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16i - Gênero e Aids

25534 - PREVALÊNCIA DE IST/AIDS EM PRESIDIÁRIAS DE CAMPINAS E FATORES ASSOCIADOS.
VANESSA CRISTINA FANGER - PUC CAMPINAS, CELENE APARECIDA FERRARI AUDI - UNICAMP


Apresentação/Introdução
A população carcerária feminina está crescendo a níveis maiores do que a masculina. Sobreposto à isto, está ocorrendo a feminilização da epidemia de AIDS, com a razão de masculinidade caindo de 6 para 1,5. Estudos mostram que a prevalência de AIDS entre pessoas privadas de liberdade é maior do que entre a população geral, demonstrando a suscetibilidade às infecções desta população.


Objetivos
Avaliar prevalência e fatores associados de IST/AIDS entre as reeducandas de Penitenciária Feminina do interior do estado de São Paulo.


Metodologia
Foi conduzido um estudo transversal, no período de agosto de 2012 a julho de 2013. O estudo envolveu 1.013 presas, que estavam na instituição à época da pesquisa e aceitaram participar do estudo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria de Administração Penitenciária. Foi realizada análise de regressão logística para verificar os fatores associados à prevalência de IST/HIV e fatores associados. Variável dependente: mulheres que referiram serem portadores de IST/HIV. Variáveis independentes: variáveis que fazem parte das características socioeconômica, uso de substâncias psicoativas, Transtorno Mental Comum e Violência.


Resultados
Idade média 30,8 anos de idade, sendo a maioria: solteiras, não brancas, católicas, escolaridade menor que 3 anos de estudo e mães. Morbidade referida: problemas ginecológicos (34,1%), HIV (11,5%), IST (40,5%), TMC (66,7%), usuárias de tranquilizantes (19,1%), drogas (62,4%), violência (35,6%). Regressão logística múltipla para as categorias de IST/AIDS: mais de três vezes chance de ter referido IST/AIDS as presas que relatou ter filhos (OR 3,36 IC 1,65-6,72), problema ginecológico (OR 1,67 IC 1,09-2,40), assim como, ter sofrido violência física antes dos 15 anos de idade (OR 1,88% IC 95% 1,25-2,88), ter sofrido violência no último antes de ser presa (OR 1,56 IC 1,05-2,31).


Conclusões/Considerações
As condições precárias de vida podem aumentar o risco de transmissão do IST/AIDS. Medidas de saúde pública como promoção de cuidados de saúde, prevenção de doenças e diagnóstico precoce são necessárias e podem ser realizadas em ambientes como prisões e acessíveis facilmente a esta população. O profissional de saúde que atua nessas instituições deve ser treinado para priorizar e desenvolver essas ações dentro de uma prisão.

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