29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16g - Cuidado |
28804 - ROTA DIVERSIDADE: GÊNERO, RAÇA/COR E SEXUALIDADE NA PRÁXIS DO SANITARISTA.
JEFERSON SOUTO PINHEIRO - UFRGS, DANIEL CANAVESE DE OLIVEIRA - UFRGS
Período de Realização
Os encontros presenciais foram realizados no mês de novembro de 2017.
Objeto da Experiência
Inserir na práxis do sanitarista a interdisciplinaridade dos conceitos pertencentes à diversidade e relacionar com propostas de educação em saúde.
Objetivos
Colocar na “rota” das escolas do ensino médio e fundamental do município de Porto Alegre e Região Metropolitana, o debate de temas pertencentes à diversidade cultural e do corpo: gênero, sexualidade e raça/cor.
Metodologia
Foram realizadas atividades dinâmicas no formato de expositivo e oficinas em três encontros presenciais divididos em três eixos temáticos: o primeiro relativo ao corpo, cultura e identidade; o segundo relativo às questões de gênero, sexualidade, raça/cor; e o terceiro, relativo a produção interseccional dos conteúdos debatidos através da produção de um fanzine
Resultados
A mobilização dos atores foi positiva. Os docentes por perceberem a proposta metodológica com recursos audiovisuais e artísticos, e dos discentes, pelo aspecto lúdico que buscava explorar suas identidades/experiências. Destes, relatos diversos: situações de bullying, agradecimento ao debate e solicitações de retorno. Os fanzines, produzidos na sua maioria com recorte central questões de raça/cor e de gênero, que posteriormente foi exposto na semana da consciência negra organizada pela escola.
Análise Crítica
Nossa conjuntura sociopolítica revela certa urgência de (re)construímos um pensamento crítico, principalmente com os adolescentes. O ambiente escolar revela que as diferenças culturais e individuais ganham terreno para construção de relações interpessoais negativas. Esses marcadores são usados negativamente na produção das diversas violências resultando no bullying. A escola é um campo propício para a práxis do sanitarista, pois anseia por ações voltadas a construção de um ambiente saudável.
Conclusões e/ou Recomendações
A escola tona-se um espaço propício para inserção do sanitarista na busca de identificar lacunas sociais e executar ações que precisam maior atenção em nossa sociedade. Nesta, as desigualdades socioculturais ganham terreno “minando” as relações e produzindo violência. Contrapondo o projeto de lei “Escola Sem Partido”, o debate desses temas pertencentes à diversidade é uma demanda presente no ambiente e que deve ser pautado na educação em saúde.
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