Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16g - Cuidado

21235 - A PERCEPÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO PAI ADOLESCENTE NO PRÉ-NATAL.
MELISSA GOMES DE MELLO - UNIRIO, THAIS CORDEIRO PARAUTA - UNIRIO, BRUNA LOPES SALDANHA - UNIRIO, ADRIANA LEMOS - UNIRIO


Apresentação/Introdução
A Adolescência é um período de mudanças biopsicossociais. A gestação nessa fase pode mudar a organização social de apoio a esse jovem, gerando uma dose de estresse que varia com a importância social dos envolvidos e o grau de imprevisibilidade. Em relação às necessidades específicas de pais e mães adolescentes, as ações no atendimento das necessidades de saúde do homem encontram-se em desvantagem.


Objetivos
Conhecer a visão dos enfermeiros/as e médicos/as sobre a paternidade na adolescência; identificar quais ações são direcionadas ao jovem pai no período de pré-natal.


Metodologia
Pesquisa documental com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos do banco de informações/entrevistas produzidos pelo projeto “Saúde sexual e reprodutiva como direito de mulheres e homens na atenção primária à saúde." Analisou-se 8 documentos/entrevistas com profissionais que realizam consultas de pré-natal em uma das Unidades de Estratégia Saúde da Família na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Os dados foram analisados conforme a técnica de análise de conteúdo na modalidade por caixa, proposta por Bardin, com categorização nas seguintes caixas: “Visão dos profissionais sobre paternidade na adolescência” e “Ações no pré-natal voltadas aos jovens pais”.


Resultados
O grupo entrevistado contou com a participação de 5 enfermeiras e 3 médicas, em que metade estava cursando ou cursou especialização em Saúde Coletiva ou Saúde da Família. As participantes declararam a diferença entre ser pai jovem e adulto, destacando-se a maturidade. Duas participantes reforçaram que a idade do pai não é tão importante quanto o seu comprometimento com a criança. Apenas uma se referiu a vontade do jovem em ser pai. A maioria condenou a gravidez na adolescência, e a não-frequência dos pais às consultas. Duas entrevistadas relataram que a consulta é mais completa na presença do pai. Entretanto, as atividades mais usuais realizadas são de apoio à gestante.


Conclusões/Considerações
Ser pai, em qualquer idade, não afasta as relações tradicionais de gênero, sendo sua inclusão insuficiente. Interpretar negativamente a paternidade na adolescência apenas contribui nesse afastamento do jovem pai aos serviços de saúde. Acolher o jovem pai irá contribuir para promover a saúde sexual e reprodutiva desse jovem e futuro homem, bem como na diminuição das desigualdades de gênero.

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