Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16g - Cuidado

21209 - RELAÇÕES ENTRE O MOVIMENTO FEMINISTA E O PROCESSO DA REFORMA SANITÁRIA NO BRASIL – 1975 A 1988
PALOMA SILVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, JAIRNILSON PAIM - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA


Apresentação/Introdução
A Reforma Sanitária Brasileira (RSB) é um movimento social emergido na década de 1970, em pleno regime militar, estando ainda em processo de construção no Brasil. Diversos movimentos sociais lutaram contra a ditadura, organizando ações para a redemocratização e não foi apenas a RSB que debateu a saúde como horizonte para reformas sociais. A segunda onda do Movimento Feminista também apresentou perspectiva semelhante.


Objetivos
Apesar de proposições convergentes, não foram encontrados estudos sobre a participação do Movimento Feminista no processo da RSB. Esta pesquisa documental, visa analisar as possíveis relações entre esses movimentos sociais no período de 1975 a 1988.


Metodologia
Para tanto, o estudo, em fase inicial, estar utilizando as seguintes fontes de dados públicas – os números da Revista Saúde em Debate do Cebes, publicações da Abrasco, relatórios das Conferências Nacionais de Saúde e textos publicados por entidades feministas, que tenham relações com a área da saúde – realizando uma análise temática do material. O marco teórico está em processo de construção, entretanto, cabe apresentar um conceito fundamental, o de Movimentos Sociais. Segundo Gohn (2013), movimentos socais são ações sociopolíticas construídas por atores coletivos de diferentes segmentos da sociedade, que se desenvolvem em uma conjuntura específica de relações de força na sociedade civil.


Resultados
Análises preliminares dos documentos apontam para a existência de interlocuções entre as pessoas que militaram, ou militam, em ambos os movimentos sociais, elucidadas pela criação e tentativa de implantação do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), em 1983. O PAISM foi elaborado por um grupo que reuniu sanitaristas, pesquisadores, feministas e representantes do Ministério da Saúde, que o anunciou como uma nova e diferenciada abordagem da saúde da mulher, antes reduzida ao aspecto materno-infantil (OSIS, 1994). Entretanto, D’Oliveira (1999) assinala que a articulação destas duas fontes, não foi realizada de maneira harmônica, sobretudo, no que se refere ao lugar do saber médico.


Conclusões/Considerações
Nesta perspectiva, Ávila e Corrêa (1999) apontam que desde o primeiro momento, questionamentos sobre o saber e o poder médicos estiveram presentes nas reflexões e reivindicações do movimento feminista. Assim, essas análises iniciais assinalam a insuficiência da pesquisa documental para a compreensão deste complexo objeto de estudo, indicando a necessidade de realização de entrevistas para compreensão dessas trajetórias e seus entrelaçamentos.

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