Comunicações Orais Curtas

29/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC16h - Narrativas

22957 - AUTOESTIMA E SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DE MULHERES NEGRAS: REFLEXÃO TEÓRICA
MONALISA NANAINA DA SILVA - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - EERP-USP, JULIANA CRISTINA DOS SANTOS MONTEIRO - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO - EERP-USP, MARCELO VINICIUS DOMINGOS RODRIGUES DOS SANTOS - ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, RIBEIRÃO PRETO, BRASIL.


Apresentação/Introdução
Dentre os fatores que interferem na saúde sexual e reprodutiva das mulheres, estão as desigualdades raciais e a autoestima. Os efeitos psicossociais do racismo e sexismo experimentados pelas mulheres negras brasileiras podem inviabiliza-las para as lutas individuais e coletivas, uma vez que eles causam profundas lesões na autoestima, na auto­confiança e nos papéis sociais destas mulheres.


Objetivos
Este estudo objetiva discutir a influência da autoestima na saúde sexual e reprodutiva das mulheres negras.


Metodologia
Trata-se de uma reflexão teórica, em que se realizou a problematização da temática, por meio da leitura interpretativa e conceituação crítica de artigos científicos, embasada pelo referencial teórico da interseccionalidade, articulando os conceitos de raça, classe e gênero.


Resultados
Por estarem posicionadas em espaços onde o racismo, as desigualdades de gênero e de classe se encontram, mulheres negras estão mais sujeitas a experimentarem os danos ocasionados por estes eixos de poder. Considerando que a autoestima é definida como a avaliação, positiva ou negativa, que o indivíduo faz e mantém sobre si, as mulheres negras, que vivenciam a intersecção das discriminações raciais, de gênero e de classe social, podem apresentar um risco maior do comprometimento da sua autoestima, colocando-as em risco para relações sexuais inseguras e consequentemente, em situação de vulnerabilidade para aquisição de IST/AIDS e gravidez indesejada.


Conclusões/Considerações
as evidências apontam que as desigualdades raciais e de gênero podem ter impacto na autoestima das mulheres negras, com consequências na saúde sexual e reprodutiva deste grupo. Considerar estas perspectivas teóricas na assistência em saúde pode auxiliar os profissionais que atuam junto às mulheres, fornecendo subsídios para o cuidado humanizado e para a valorização das especificidades apresentadas pela população negra.

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